Os parentes que acompanhavam o protagonista do escândalo, chamado José Monteiro Santos, explicou o caso. “Eles [José e a falecida] são de Socorro, lá falaram que o corpo estava no Hospital João Alves; chegando lá, falaram que estava no IML, sendo que aqui informaram que o corpo estava em Socorro”, descreveu. “Venho pra cá todo dia, e nunca tem ficha, nunca tem vaga. As meninas passaram por essa situação, e o vagabundo continua solto pela ausência desse exame”, lamentou em meio a lágrimas. Para conter a confusão e o tumulto em frente ao IML, seis policiais militares foram acionados Por Glauco Vinícius e Carla Sousa
Há alguns meses o Portal Infonet vem noticiando a falta de médicos no Instituto Médico Legal (IML) e a conseqüente revolta daqueles que precisam do serviço. Mas na manhã desta terça, 30, a desorganização no órgão atingiu seu ponto máximo: um homem quebrou os móveis da recepção do local, pela falta de informações sobre o paradeiro do corpo de sua irmã. Descontrole levou homem a quebrar moveis do IML
A situação fez com que outros cidadãos desabafassem sobre a ineficiência do órgão, como dona Vera Cristina Alves. A filha dela e uma amiga, ambas menores de idade, foram violentadas pelo primo de um candidato a vice-prefeito de Socorro na sexta, 26. O rapaz continua solto porque as meninas ainda não passaram por perícia no IML. Vera exibe manchete do caso da filha
O quadro padrão exige que 20 médicos legistas atuem no instituto, mas a baixa remuneração, que gira em torno dos R$ 650, levou 13 deles a pedirem exoneração do cargo. Cerca de duas horas depois da confusão o corpo da irmã de Monteiro apareceu. A direção do órgão foi procurada para comentar o assunto, mas não foi localizada até o fechamento dessa matéria. José Monteiro precisou ser controlado por outros homens
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