Várias entidades ligadas ao sistema de transporte público do Estado estiveram reunidas na última sexta-feira, dia 16, no Quartel do Comando Geral (QCG) para discutirem as medidas tomadas para combater os assaltos a ônibus em 2005. Eles discutiram os erros e falhas no projeto atual de segurança e elaboraram um novo planejamento para o exercício de 2006. No primeiro semestre deste ano, o Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), comandado pelo coronel Antônio, apresentou um relatório contendo os principais objetivos a serem cumpridos durante o ano com vistas a diminuir o número de assaltos a ônibus. Em seis meses, 30 pessoas foram presas, 12 armas foram apreendidas, sendo cinco de brinquedo, além de carros e motocicletas. Elaboração – Para elaborar o relatório, o grupo de trabalho levantou as ocorrências para saber os locais onde elas aconteciam e o modo de atuação dos infratores. Na segunda fase do plano de combate a assaltos a ônibus, a polícia intensificou as blitze, elaborou um planejamento de atuação específico para taxistas, abordou cerca de 70 mil pessoas de janeiro a outubro, aprendeu 168 armas de fogo no mesmo período e intensificou as abordagens a veículos. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Aracaju (Setransp) ratificou os números. Em Aracaju, no mês de novembro, 430 ônibus estavam circulando pela cidade e 1.720 motoristas e cobradores trabalhando no sistema. Ao todo, estes ônibus realizaram 129.289 viagens em um mês. Além disso, a polícia elaborou um mapa com as áreas consideradas mais problemáticas e focalizou as ações nessas localidades.
Com isso, houve uma diminuição no número de assaltos na região metropolitana da capital: de 151 assaltos em 2004, as ações da polícia fizeram com que esses números caíssem para 124 até o último dia 20 de dezembro, ou seja, uma redução de 17,89%. “Faz alguns dias que não registramos assaltos a ônibus e isso acontece porque estamos intensificando o policiamento”, disse o coronel.
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