Diretor da Escola Agrotécnica despeja alunos e os manda para Aracaju

Estudantes foram ouvidos na sede do MPF pela procuradora Eunice Dantas
Alunos da Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão foram mandados embora ontem, 16, pelo diretor, José Aelmo Gomes. O fato ocorreu após alguns alunos queimarem colchões dentro dos dormitórios. O diretor colocou 13 jovens, que não moram em Aracaju, em um ônibus, que os deixou na Rodoviária Velha da capital, por volta da meia-noite.

Os jovens, todos estudantes de ensino médio sendo alguns menores de idade, foram procurar ajuda na Delegacia Plantonista. Lá os policiais os orientaram a ir formalizar a queixa no Ministério Público Federal (MPF), já que a escola é um órgão federal. A procuradora chefe, Eunice Dantas, ouviu os jovens essa manhã e concovou o diretor a prestar esclarecimentos.

“No meu entender o diretor pode ser processado criminalmente por abuso de poder”, disse a procuradora ao ouvir os estudantes. Os jovens foram mandados para Aracaju sem documentos nem dinheiro e muitos deixaram todas as roupas na escola. Além disso, alguns tinham que realizar as últimas provas essa manhã. Como não estavam na escola há a possibilidade de perderem o ano.

Os estudantes não explicaram quem ou porquê alguns atearam fogo nos colchões, mas afirmaram que não foi nenhum dos que foram enviados para a capital. Muitos dos alunos são moradores do interior de Sergipe ou de outros estados e são internos da Escola Agrotécnica. Nesse momento o diretor está sendo ouvido na sede do MPF.

Por Ben-Hur Correia e Gabriela Amorim

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