Para o secretário Bosco, a aprovação da área para receber o aterro era o que estava faltando para a viabilização de um consórcio público entre os municípios da grande Aracaju para a implantação do aterro. “Fomos surpreendidos com essa decisão da Adema”, ressaltou o secretário. Genival Nunes, presidente da Adema, explicou que no estudo de impacto ambiental foram identificados diversos prontos problemáticos para que o local escolhido abrigasse o aterro, dentre eles está a proximidade com aglomerados urbanos, possibilidade de contaminação de lençóis subterrâneos e possibilidade de contaminação da água utilizada para consumo humano. Todos esses três pontos ferem a resolução do Conselho Nacional do meio Ambiente (Conama), afirma Genival. Nunes ressalta que é preciso pensar a questão do lixo de uma forma mais ampla desde a produção, coleta, transporte e destinação final dos resíduos. Pensando nisso, ele revela que a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) está traçando um plano de gestão que precisa ser colocado logo em prática. “A questão do aterro é emergencial e não é fácil de ser resolvida porque faz parte de um legado histórico sem política de resíduos”.
A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) reprovou o local onde foi feito estudo para a viabilização da implantação do aterro sanitário em Nossa Senhora do Socorro. Por conta disso a Secretaria Estadual de Assuntos Metropolitanos, que tem à frente o secretário Bosco Mendonça, realizou na tarde desta quarta-feira, 18, uma reunião com técnicos da Adema para apresentar o parecer e explicar o porquê da reprovação do local. Secretário Bosco Mendonça comandou a reunião entre técnicos da Adema
“Infelizmente a região metropolitana tem poucas áreas onde será possível a implantação de um aterro por conta da proximidade com áreas urbanas”, explica o presidente da Adema. Uma das sugestões que ele tem, mas que pela distância acabaria sendo inviável economicamente para as prefeituras, é a região conhecida como Feijão, em São Cristóvão. “Será difícil encontrar um local que seja viável economicamente e ambientalmente ao mesmo tempo”, afirma. Genival Nunes, presidente da Adema
Por Carla Sousa
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