Edson Ulisses deixa PGE para concorrer vaga no TJ

Edson Ulisses
O procurador geral do Estado, Edson Ulisses, deixou o cargo na manhã de hoje, 13, para concorrer a vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ) que será indicada, em eleição direta, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE). O processo para escolha do novo membro do TJ deverá ocorrer num prazo máximo de 30 dias após o desembargador Pascoal Nabuco se aposentar, fato que deve ocorrer ainda esta semana.

Edson Ulisses aposta na sua experiência para ser um dos escolhidos pelos advogados. Segundo ele, o fato de ter 32 anos de advocacia e familiaridade com o funcionamento do Tribunal de Justiça podem contar a seu favor.

Apontado como favorito para vaga, por já ter presidido a OAB em Sergipe e ser cunhado do governador Marcelo Déda (PT) responsável final pela escolha, Edson Ulisses dispensa o favoritismo e prega uma certa humildade. “Todos são fortes. Todos têm possibilidades. Eu posso levar vantagem por ser o mais velho entre os possíveis candidatos”, disse.

O processo de escolha do novo desembargador começa com uma eleição direta entre os advogados que deverão eleger seis nomes. Os escolhidos seguem para apreciação dos membros do Tribunal de Justiça de Sergipe. Dos seis são selecionados três que, por fim, vão para apreciação do governador que será o responsável para indicar o novo desembargador.

Polêmica

Edson Ulisses também comentou sobre a questão que envolveu a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a OAB/SE referente ao mandado de segurança que a PGE impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ato do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que suspendia a resolução do Tribunal de Justiça de Sergipe que estabelece novo horário de expediente, no período matutino.

Segundo ele, esse fato não deverá atrapalhar seu desejo de ser escolhido pelos advogados para formar a lista sêxtupla que seguirá para o TJ. “Eu confio na inteligência dos advogados. Não pratiquei nada contra eles”, frisou o ex-procurador.

Edson Ulisses porém, reconhece que o procurador André Luis Santos Meira, da Procuradoria Especial de Atuação Junto aos Tribunais Superiores, localizada em Brasília, foi infeliz na petição quando colocou que ação da OAB era “reclamos de uma pequena casta insensível de advogados sergipanos”.

O ex-procurador geral do Estado voltou a dizer que a PGE cumpriu o seu papel institucional e explicou que se a Procuradoria não fizesse a defesa poderia icorrer na prática de crime de prevaricação.

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