A eleição de Gilton Garcia para a Academia Sergipana de Letras causou um “racha” na diretoria da entidade. Por não concordar com o “método” usado pelo presidente, José Anderson Nascimento, para angariar votos para Gilton Garcia, alguns membros da diretoria renunciaram. Assim, o jornalista Luiz Antônio Barreto e o advogado Wagner Ribeiro não são mais, respectivamente, primeiro e segundo secretários. O acordo de cavalheiro, com vistas à eleição de novos membros, teria sido quebrado pelo presidente da agremiação, que inclusive visitou imortais em suas casas para pedir voto para Gilton Garcia. O acerto é que haveria concordância entre todos os membros da diretoria para o candidato. Outros acadêmicos também se revoltaram com o método de Anderson, mas não conseguiram influir no resultado final. Gilton teve 25 votos contra 13, dado à outra candidatura, a professora Maria Nely Santos.
CRISE – A crise vivida pela Academia Sergipana de Letras era visível na solenidade realizada na tarde de terça-feira, para a entrega da medalha do mérito cultural Sylvio Romero a várias personalidades sergipanas. Receberam a medalha o presidente de honra do PMDB, José Carlos Teixeira; o reitor da Universidade Federal de Sergipe, José Fernandes de Lima; o historiador Jackson da Silva Lima e o vice-governador Benedito Figueiredo. Na platéia, poucos “imortais”, notando-se a ausência daqueles que justamente mais movimentam o sodalício. Se a tarde foi culturalmente perfeita – houve apresentações do Coral da Terceira Idade e recitação de trabalhos poéticos por variados declamadores – não se podia esconder o constrangimento pela ausência dos imortais. Anderson Nascimento praticamente está sozinho na diretoria…
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