O delegado Everton Santos, responsável por investigar a morte do idoso José Nunes da Silveira, 94, que morreu ao cair no fosso de um elevador, já começou a ouvir familiares, funcionários e a síndica do Condomínio Jardim América. No local do acidente, não havia câmeras de segurança. A Polícia Civil irá se basear nos depoimentos e nos laudos da perícia técnica do Instituto de Criminalística e do médico legista.

Desde a última segunda-feira, 16, as testemunhas estão prestando depoimento. De acordo com o delegado, ainda restam quatro funcionários a serem ouvidos. Logo após, a Polícia Civil convocará a empresa responsável pela manutenção dos elevadores. “A ausência de câmeras no local será suprida pelos depoimentos das pessoas que estavam no local. Temos que ouvir todos para saber onde ele [o funcionário] estava quando o fato ocorreu”, esclareceu Everton Santos. A criminalística, segundo o delegado, informará, por exemplo, se a porta foi travada e caso tenha sido, porque ela abriu, além de averiguar se havia avisos nos pavimentos alertando sobre a manutenção.

Com todas as provas e laudos, o delegado constata se o acidente foi causado por falha humana, material ou negligência. “Isso tem que ser detalhada com provas para não imputarmos um homicídio culposo a quem não merece ou deixar de imputar a quem merece”, reforçou o delegado. O prazo para que o inquérito seja concluído é de 30 dias.

Relembre

O idoso José Nunes da Silveira, 94 anos, morreu nesta sexta-feira, 13, após cair no fosso do elevador do Condomínio Jardim América, situado na Avenida Adélia Franco, no Bairro Luzia, em Aracaju. O acidente ocorreu quando o idoso tentou descer do 3° andar do prédio onde morava. Entretanto, uma empresa contratada pelo condomínio estava realizando uma manutenção preventiva nos blocos.

O Portal Infonet entrou em contato com a empresa de manutenção e aguarda posição sobre o caso. Permanecemos à disposição pelo 2106-8000 ou pelo jornalismo@infonet.com.br

por Jéssica França