Após a audiência, Eliezer, que está preso no Quartel Militar há 10 dias, não pôde falar com a imprensa. O advogado de defesa, Aníbal Monteiro, informou que seu cliente respondeu aos questionamentos e praticamente não revelou nada de novo. Disse ainda que irá entrar com novo habbeas corpus
O tenente-coronel Eliezer Santana foi interrogado na manhã desta quinta-feira, 23, no auditório da Auditoria Militar da 6° Vara Criminal. A audiência de interrogatório e qualificação foi presidida pelo juiz Diógenes Barreto e teve a participação de quatro oficiais que compõem o Conselho Especial da Polícia Militar e do promotor Jarbas Adelino. No dia 18 de maio acontece a ouvida das testemunahs de acusação
para que ele possa responder em liberdade. “O juiz entendeu que até o desfecho do caso o Eliezer deve ficar preso para garantir a ordem pública”. Eliezer saiu sem falar com a imprensa
A esposa do tenente-coronel, Andréa Menezes, aguardou o fim da audiência do lado de fora do auditório da Auditoria Militar e ao final disse que ficou um tanto decepcionada. “A minha expectativa era que ele fosse solto hoje, pois ele já respondeu e já foi inocentado. Isso já deveria ter tido um fim”, afirmou, acrescentando que acredita que “vão insistir nas acusações”.
acusação e em seguida as de defesa, se o advogado achar necessário. Diógenes Barreto, juiz da 6° Vara Criminal
O caso
A prisão do tenente-coronel Eliezer Santana, ex-diretor do Presídio Militar, foi decretada pelo juiz Diógenes Barreto no último dia 9, sob a alegação de que ele abusou das prerrogativas de ser oficial superior para destruir e falsificar sua ficha disciplinar, processo que segundo o advogado Aníbal, já teria sido encerrado em 2008, depois de ter passado pelo Conselho de Justificação da PM.
Por Carla Sousa
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