“Sergipe não era um dos principais lugares no quesito mortes por arma de fogo, mas após a aprovação do Estatuto do Desarmamento vemos os estados mais violentos tomarem uma série de medidas que fizeram com que o índice de homicídio diminuísse e Sergipe não aderiu a essas iniciativas”, conta Gabriele Dutra, pesquisadora da ONG Viva Rio. Membro da rede Desarma Brasil, Suzana Varjão acredita que a política de desarmamento no Brasil está dando certo. “Tivemos uma queda histórica de 12% no número de mortes por arma de fogo no país, o que significa aproximadamente cinco mil vidas poupadas, mas ainda existe muita arma, cerca de 90% na mão de civis, e é isso que preocupa”, salienta. Apesar da ingrata posição de 10º estado que mais mata no Brasil, Sergipe está entre os que mais recolhem armas e os que menos concedem porte de arma no país. “É por isso que tenho certeza que esse quadro no estado sergipano vai mudar”, torce Suzana. Os membros da caravana reuniram-se na Câmara Municipal de Aracaju com autoridades, membros da sociedade civil e da Federação dos Conselhos Comunitários de Sergipe. Ainda consta na agenda uma visita à Polícia Federal, à Prefeitura Municipal de Aracaju e à governadoria. Da capital sergipana o grupo segue rumo ao Ceará onde vai promover o debate sobre o assunto em Fortaleza. Por Glauco Vinícius
Durante essa segunda, 13, e terça, 14, Aracaju recebe a visita da Caravana Comunidade Segura que tem o desarmamento como sua principal bandeira de luta pela redução dos índices de violência no país. Na bagagem, a caravana traz o alerta para que Sergipe saia da 10ª colocação no ranking dos estados que mais matam por arma de fogo no Brasil. Suzana Varjão apresentou os números
A iniciativa da organização não-governamental carioca junto à rede Desarma Brasil e ao programa Viva Comunidade inspiraram a formação da caravana que neste ano pretende, pela primeira vez, disseminar a discussão sobre desarmamento em todas as capitais brasileiras. “Está na hora de estados como Sergipe envolver toda a sociedade nesse debate”, acredita Gabriele. Mesa composta por autoridades
Ponto pra Sergipe Gabriele Dutra, pesquisadora da ONG Viva Rio
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