Em greve servidores da embrapa distribuem frutas

(Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

Servidores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que estão em greve desde terça-feira, 28, distribuíram nesta quarta-feira, 29, em todo o Brasil, como forma de manifesto, produtos cujas tecnologias foram desenvolvidas pela empresa. Somente em Brasília, cerca de 12 toneladas de abacaxi foram entregues à população que passava pela plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto.

Como em cada região do país a Embrapa desenvolve tecnologias para diferentes de produtos, nesse protesto os alimentos variavam de acordo com o estado. Em Sergipe, por exemplo, a Embrapa desenvolve projetos com o coco, milho, além da mangaba, fruta nativa de sabor marcante cuja árvore é símbolo do Estado.

 “Esperamos que a empresa venha para a mesa de negociação com uma proposta condizente com a proposta dos trabalhadores para que possa ser apreciada e então dar fim à greve”, ressalta o presidente do Sinpaf/DF.
Sem avanços nas reivindicações, os trabalhadores decidiram pela greve a partir desta terça. O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf/SE), Francisco Elias Ribeiro a diretoria da Embrapa [com sede na capital federal] está mantendo postura de intransigência em não querer negociar, nem buscar o apoio do Governo Federal para a solução do conflito.

“A Embrapa radicalizou de lá e nós radicalizamos de cá. Estamos cruzando os braços desde ontem, 28, por tempo indeterminado no país inteiro, já que semana passada paramos por três dias, tentando forçar a empresa à sentar à mesa de negociações, mas  ela continua intransigente e a gente decidiu pela greve para tentar negociar nosso acordo. Das 37 seções da Embrapa no país, 26 realizaram assembléias nesta segunda-feira, 27 e 23 foram favoráveis à greve. Nesta terça, aconteceram assembléias em mais 11 seções da Embrapa,  aumentando o número de unidades com as atividades paradas”, destaca Francisco Elias Ribeiro.

Acordo Coletivo

O presidente do Sinpaf/SE lembrou a existência de uma pauta contendo 95 cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho. “Muita coisa precisa ser negociada no Acordo Coletivo. Estamos buscando reajuste salarial com ganho real, ou seja, de 10, 51% e a empresa está oferecendo apenas 6.51% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), quando a gente sabe que a inflação foi maior, havendo reajuste nos combustíveis, alimentos, aluguéis”, diz.

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