Reunião está contecendo para tentar um acordo para atender as as pessoas com deficiência
Nenhum empreendimento habitacional com utilização de recursos públicos, como os do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), tem sido destinado a pessoas com deficiência. Esse foi o levantamento que representantes de pessoas com necessidades especiais apresentaram para os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE). A reunião está acontecendo nesta segunda-feira, 22, no MPF.
A finalidade é de fazer com que órgãos públicos sejam orientados para cumprir o que determina a lei com o acesso a unidades residenciais e a acessibilidade a esses espaços.
A legislação estadual prevê que 5% das unidades residenciais devem ser destinados para deficientes físicos e demais necessidades, mas o quoeficiente não é cumprida. A presidente do Conselho da Defesa e Direitos da pessoa com deficiência, Josimeire Santos, reforça essa questão e diz que junto é preciso lutar pelos direitos da pessoa com deficiência. “Não está havendo o cumprimento quanto à destinação para os deficientes. Vamos lutar para que esses direitos sejam atendidos”, explica a requerente da reunião.
Estão presentes o diretor da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), Carlos Magno, representantes da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) e Caixa Econômica Federal (CEF). O diálogo entre os órgãos públicos e o Conselho Municipal de Defesa e
Direitos das Pessoas com Deficiência foi intermediado pela promotora Berenice Andrade e a procuradora federal Gicelma Santos. Atualmente são 89 mil pessoas com deficiência na capital sergipana. Berenice Andrade e Gicelma Nascimento
No encontro, ficou acordado em primeira instância, segundo o presidente da Fundat, Carlos Magno, que inscrições específicas para atender cidadãos com deficiência vão ser abertas. “Nesses últimos quatro anos o critério de seleção para os residentes era através da renda, adimplência no Serasa e SPC. A partir desses dados, a gente faz de maneira geral e democrática. Não atendemos a esses cidadãos por não enquadrar nesses requisitos. Mas uma solução que pode ser feita é a inscrição direcionada para essas pessoas”, diz.
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