Empresários sergipanos querem criar Lei de Incentivo à Ciência e Tecnologia

A classe empresarial está se mobilizando para sugerir ao governador João Alves Filho a criação de uma lei específica para financiar a produção e a pesquisa científicas e tecnológicas no Estado de Sergipe. A Lei funcionaria de forma semelhante à Lei de Incentivo à Cultura já existente nas esferas municipal, estadual e federal e seria financiada por impostos estaduais. A idéia surgiu durante a última reunião do Fórum Empresarial de Sergipe, realizada ontem com o professor José Fernandes Lima, reitor da Universidade Federal de Sergipe, e partiu do próprio reitor depois de um questionamento feito pela classe empresarial, que insistiu em observar a necessidade de se quebrar a distância entre o mundo acadêmico e o setor produtivo. “Vamos procurar o Governo do Estado para travar esta discussão”, observa o empresário Jorge Santana, coordenador do Fórum Empresarial. Jorge Santana informa que o Fórum Empresarial vai procurar entendimentos com o governador João Alves Filho e mobilizar os deputados estaduais para aprovar a lei. “A idéia é muito interessante, afinal o desenvolvimento tecnológico é um componente do desenvolvimento econômico”, disse. O deputado estadual Walker Carvalho ficou eufórico com a sugestão e está disposto a realizar estudos para viabilizar a criação da lei. “Vamos fazer uma pesquisa para ver se existe uma lei semelhante em outros Estados para então criar uma lei nossa específica”, informa o deputado. Mas a criação desta lei no âmbito estadual independe da existência ou não de uma lei similar em outros Estados. O Governo Estadual divulgou recentemente o interesse de criar um pólo tecnológico no Estado. O reitor e a classe empresarial ficaram informados a respeito do projeto através da imprensa e anteciparam que têm interesse de participar das discussões com o governador João Alves Filho. “A Universidade Federal de Sergipe tem interesse e se coloca à disposição do Governo e do setor produtivo para discutir e contribuir com o projeto”, ressaltou Lima. O reitor fez uma abordagem sobre o processo científico e tecnológico no país e aproveitou a oportunidade para apresentar o livro “Pólo de Novas Tecnologias”, de sua autoria. Ele informou ainda as medidas que adotou na Universidade para contribuir com o desenvolvimento científico e tecnológico no Estado criando novos cursos e cinco módulos nas áreas de informática e micro eletrônica, em biotecnologia, saúde, gestão e materiais. “Estes cursos vão criar o pólo de tecnologia. Estamos aguardando as emendas parlamentares para incluir verbas para criar e manter a estrutura do pólo”, disse.

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