Os 16 eletricitários demitidos estavam ligados a Divisão de Manutenção Mecânica (DVMM) da Energisa. Trata-se de uma oficina para a execução dos serviços de reparos em equipamentos elétricos, inclusive transformadores, criada para fazer a manutenção dos serviços desenvolvidos pelo grupo, quanto para terceiros. Segundo o sindicato da categoria, as demissões estão sendo encaradas como desnecessárias, tendo em vista que o quadro de trabalhadores da Energisa já é bastante reduzido. O presidente do Sinergia, Sérgio Alves, afirmou que a crise não afetou o setor de energia elétrica em Sergipe, pelo contrário, ocorreu um crescimento no consumo nas atividades residenciais, comerciais e industriais. “É um serviço lucrativo para a empresa. Como podemos compreender essa terceirização se ela está interligada às demissões de 16 pais de família?”, indaga destacando que a diretoria da Energisa não está sendo condizente para com os trabalhadores que se doaram durante muitos anos às atividades elétricas em Sergipe. A Assessoria de Comunicação da Energisa informou que a empresa está cumprindo determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dando conta de que empresas do ramo de energia, não podem funcionar com outras atividades. “A oficina funcionava para serviços como recuperação de transformadores, entre outros e devido à legislação da Aneel, vai terceirizar os serviços. Com isso, parte dos trabalhadores foi aproveitada para outros setores [seis] e os 16, infelizmente, foram dispensados”, explica Augusto Aranha, assessor de Comunicação da Energisa.
O Sindicato dos Eletricitários de Sergipe (Sinergia) informou que a desativação da oficina de manutenção da Energisa, causou a demissão de 16 trabalhadores da empresa esta semana. Segundo a diretoria do sindicato, a notícia causou revolta na categoria, já que alguns dos demitidos estão próximos da aposentadoria e outros apresentam doenças ocupacionais por conta das atividades desenvolvidas. A empresa explicou estar cumprindo legislação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que aproveitou seis funcionários em outros setores, dispensando os 16. Sérgio Alves: “Demissões desnecessárias”
Contraponto Augusto Aranha: “Aproveitamos seis trabalhadores e tivemos de dispensar 16”
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