Engenheiro contextualiza projeto de integração

Técnico apresentou mais dados sobre projeto do Governo Federal
O engenheiro Francisco Jácome Sarmento é o segundo a fazer seu pronunciamento. Logo após o ministro Ciro Gomes, Sarnento se dirigiu até o plenário para fazer suas observações acerca do projeto. O engenheiro fez uma viagem pela história do Brasil no que se refere às primeiras tentativas de integração do Rio São Francisco, bem como as tentativas do nordestino de melhorar suas condições de vida.

Segundo ele, o século XX é marcado pelas migrações dos nordestinos até o Sul do país, em especial para São Paulo. Na década de 40, é criada a Sudene e em 70, “tivemos aí, o carro pipa, carregando não apenas água, mas também doenças”, disse ele. Para o engenheiro, essa é uma forma de abastecimento precário da água. “Então, o que vai se fazer de maneira estruturaste para se quebrar esse ciclo?”, questionou.

 

“Prever seca naquela região é praticamente impossível’, afirmou. Ele disse que há várias variáveis envolvidas que dificultam a previsibilidade desse fenômeno em termos de tecnologia atual, “é quase como jogar uma moeda no ar e tirar no cara ou coroa”, disse. Sarmento disse que a ocorrência de pobreza extrema na região Nordeste se dá em municípios com receitas reduzidas.

A função principal do engenheiro foi realizar e apresentar um mapeamento das secas, bem como sua influência nas condições de vida do povo. Ele contou sobre os investimentos que já foram feitos na área, citou dados sobre mortalidade infantil e como esta é maior que no restante do país.

 

Dados a respeito da Saúde e Internação Hospitalar, extraídos do SUS, mostrariam que as internações são relacionadas a causas diarréicas e à questão da água. Quanto à educação, 43% dos analfabetos do Brasil estão no semi-árido nordestino.

 

PIB – Para demonstrar como a questão da água está diretamente ligada à variação do Produto Interno Bruto,m Francisco explicou que “no Ceará, cada vez, que nós temos a ocorrência de uma seca, nós temos uma queda e após a seca ele retoma o seu crescimento. Da mesma forma, durante as cheias, o PIB cai e volta a crescer durante o final da catástrofe”.

 

Utilizando um mapa do Nordeste, o engenheiro também demonstrou que na região do semi-árido, a ocorrência de chuvas e de secas são intensas: “Nos anos de chuva, o céu simplesmente desaba e nos anos de seca, são as mais intensas”, disse. No mesmo local, segundo o IBGE, ocorreram os racionamentos de água mais rigorosos do Brasil.

 

Uma das alternativas para a região seria a agricultura irrigada. “Os Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais são os campeões brasileiros utilizando a irrigação com recursos do Governo Federal”, encerrou.

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