Escola continua pedindo socorro

Em matéria publica há cerca de três semanas, o InfoNet Notícias divulgou que a Escola do Lar Imaculada Conceição, localizada no município de São Cristóvão, estava precisando do apoio da população sergipana. Infelizmente, apesar do apelo, ninguém se ofereceu para ajudar a escola. O motivo do pedido de socorro foi a necessidade de um equipamento para manter as atividades da unidade. “Estamos no período de provas e o nosso único copiador, uma máquina muito antiga, quebrou. Não sabemos como vamos aplicar as provas”, explicou a irmã Celestina Rodrigues, diretora da instituição. Como não houve doação, as crianças tiveram que copiar, na mão, as questões, para fazer as provas. Segundo as professoras, esse processo dificulta – e muito – a avaliação das turmas. HISTÓRICO – A Escola do Lar Imaculada Conceição existe há 92 anos. Inicialmente era a Santa Casa de Misericórdia de São Cristóvão, com o passar do tempo tornou-se orfanato e hoje é uma escola que atende 350 crianças, entre 7 e 14 anos. Desse total, 40 meninas são semi-internas. A escola oferece apenas as quatro séries do ensino fundamental, antigo primário. “Gostaríamos que alguém nos doasse algum equipamento que pudesse ser utilizado para fazer as várias cópias das provas. Seja um computador com impressora, seja uma máquina de xerox, o que for”, apela a diretora. Além desse equipamento, a irmã Celestina também informou que a escola, após a municipalização da merenda escolar, não tem recebido alimento suficiente para os alunos. “Só recebemos uma merenda maguinha, de 20 em 20 dias”, diz. Quem tiver interesse em fazer qualquer tipo de doação à instituição pode entrar em contato com a escola através do telefone (0xx79) 261-1235. O endereço da escola é rua Erundino Prado, 55, São Cristóvão. Irmã Celestina também informa que quem não tiver condições de levar a doação até a sede da escola pode entregar no Hospital São José, aqui em Aracaju, aos cuidados da irmã Eufrásia. O telefone do hospital é (0xx79) 215-4799. “Nós também aceitamos doações de material escolar, calças jeans, alimentos, principalmente chocolate em pó e leite”, afirma a diretora.