Amanhã, 16, alunos da Universidade Federal de Sergipe que compõem o comando de greve, acompanhados do advogado Humberto Góes irão dar entrada a duas ações contra o reitor, uma ação criminal para apurar aos crimes de injuria, calúnia e difamação e outra por danos morais. Ainda não foi definido o horário e o juizado onde serão entregues as petições.
As ações seriam encaminhas hoje, 16, mas segundo o advogados dos estudante, este fim de semana foram divulgadas na imprensa novas acusações que serão acrescentadas à ação.
No último dia 10 foi lavrado um boletim de ocorrência contra Josué Modesto, mas o advogado informou que não irá esperar as investigações e o comando de greve preferiu entrar com a queixa crime. “O reitor continua desqualificando os grevistas com acusações através dos meios de comunicação”, informou.
Uma das acusações é de que a assessoria do reitor teria enviado um boletim em que acusava um dos alunos do movimento de ter praticado violência contra estudantes na escola em que atua, o que segundo o advogado são “acusações infundadas”.
Além disso, os estudantes que compõem o comando de greve teriam sido acusados de destruir o patrimônio da universidade, usar drogas dentro do campus e de terem sumido com 50 carteiras do Departamento de Fisiologia da UFS. Além do reitor serão acionadas mais duas pessoas, um estudante do movimento pró-aula e um funcionário da reitoria.
Depois de movida, a ação vai para o juizado especial criminal que deve convocar os supostos autores para uma transação criminal. A condenação pode variar desde prestações de serviços a pagamentos de cestas básicas.
A reportagem do Portal Infonet procurou o reitor Josué Modesto, mas foi infomada que ele saiu de férias hoje, 16, e quem está no seu lugar é o vice-reitor Ângelo Roberto Antoniolli. Segundo a chefia de gabinete da reitoria, por estar assumindo agora o vice ainda irá se inteirar do assunto para poder se pronunciar.