Estudantes da Unit terão que pagar por estacionamento

Estacionamento da Unit passará a ser cobrado a partir do segundo semestre (Foto: Portal Infonet) Felipe Almeida classifica como "abusiva" a cobrança (Foto: Portal Infonet)

Estudantes da Universidade Tiradentes procuraram o Portal Infonet para reclamar de um suposto início de cobrança pelo estacionamento da instituição.

Entramos em contato com a Farol Parking, empresa responsável pelo gerenciamento do estacionamento da Unit,  que afirmou que a cobrança pelos serviços está prevista para iniciar no segundo semestre e que o valor ainda não foi definido. “Ainda estamos estudando. Ainda não é possível dizer um preço estimado”, comenta Roselito Silva, gerente geral da empresa.  Em nota, a empresa afirmou que os pagamentos irão cobrir custos como “melhorias de equipes de segurança, suporte mecânico seguro, monitoramento 24h e pagamento mobile”.

“É importante salientar que não existe impedimento jurídico algum para a cobrança, uma vez que se trata de uma empresa prestadora de serviços de guarda de veículos, como tantas outras instaladas na cidade de Aracaju”, diz a nota. 

Também por meio de nota, a Universidade Tiradentes atribuiu à empresa Farol Parking a responsabilidade sobre o estacionamento e afirmou que estuda um meio de subsidiar a tarifa para que seja o mais “acessível possível” para os alunos.

Estudantes

Os alunos da Universidade Tiradentes se mostraram bastante insatisfeitos com a novidade.“Eu acho muito abusivo. Pagamos mensalidades muito altas, que deveriam incluir um estacionamento gratuito. É um direito básico que deveria ser garantido”, reclama o estudante Felipe Almeida.

Breno Batista afirma que serão realizados abaixo-assinado e manifestação pelos alunos (Foto: Portal Infonet)

A classe estudantil iniciou um abaixo assinado contra a medida e irá realizar uma manifestação, ainda sem data definida, segundo Breno Batista. “Até agora temos 220 pessoas, de diversos cursos. Esperamos alcançar um número considerável e tentar mudar essa situação extrajudicialmente. Se for o caso, podemos procurar o Ministério Público. Já entramos em contato com a SMTT, que já liberou o protesto”.

Por Victor Siqueira e Verlane Estácio