Estudo sobre áreas de risco ainda não foi iniciado

Alagamentos e enchentes são alguns dos principais problemas provocados pelas chuvas (Foto ilustrativa: Arquivo Infonet)

Os estudos geológicos em áreas de risco de 15 municípios sergipanos ainda não começaram. A expectativa era de que fossem iniciados até o mês de março, como foi anunciado em dezembro de 2017, mas até o momento, poucos avanços. De acordo com o tenente-coronel Alexandre José, diretor da Defesa Civil estadual, os dados serão iniciados ainda nesse semestre.

A coleta de informações será feitas por técnicos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), vinculado ao Serviço Geológico do Brasil, em parceria com as Defesas Civis estadual e municipais, com o intuito de elaborar um diagnóstico sobre a situação destas cidades e criar estratégias para evitar acidentes naturais provocados, principalmente, pelas chuvas.

No momento, é avaliada pelo CPRM a metodologia de trabalho que será utilizada. A demanda surge pela aproximação da chamada ‘quadra chuvosa’, período que abrange os meses de abril a julho e que possuem maior índices pluviométricos do ano. Com isso, são iminentes os riscos de deslizamentos de massa (terra e pedras) em encostas e morros, inundações, alagamentos e enxurradas.

O tenente-coronel Alexandre José, diretor da Defesa Civil estadual, fala da importância do estudo (Foto: Portal Infonet)

O tenente-coronel Alexandre José falou sobre os passos posteriores à finalização do relatório. “O resultado será um elemento estratégico para direcionar recursos e obras que possam minimizar os efeitos dessas ocorrências. Um diagnóstico como esse possibilita saber quais obras estruturantes podem ser feitas para que as chuvas não comprometam estruturas residenciais e tragam prejuízos”.

Paralelo à expectativa do início do estudo, algumas cidades entregaram planos de contingência para eventuais contratempos. “Os planos apresentam os principais riscos de cada município e o que fazer, efetivamente, quando acontecer o que se previu. Saber quem será acionado, quais equipamentos podem ser utilizados para sanar o problema, quem tem os recursos para atender a situação”, detalhou.

Aracaju, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros, N. Sra. do Socorro, Laranjeiras, Itaporanga, Estância, Divina Pastora, Maruim, Pirambu, Brejo Grande, Santo Amaro das Brotas, Itabaianinha, Canindé de São Francisco e Riachuelo foram colocados como prioritários para receber e integrar o relatório. As pesquisas podem ser encerradas e o resultado pode ser divulgado ainda este ano caso, até junho, as atividades sejam iniciadas, segundo Alexandre José.

Por Victor Siqueira 

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