Evento discute a ‘feminização’ das pessoas portadoras de DST/ Aids

Aracaju está sediando nesse fim de semana o III Encontro Nacional das Cidadãs Positivas. O evento, que teve início nesta quinta-feira, 24, tem como objetivo atrair as mulheres portadoras de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids para discutir políticas de enfrentamento da doença e fortalecer o papel social das mulheres como agentes cidadãs. O encontro termina domingo, 27.

Evento discute polítcas de enfrentamento das mulheres portadoras de DST/Aids

Maria Teles, supervisora municipal do DST/ Aids, ressalta a importância da organização do soro positivo mulher discriminado e de criar um movimento nacional de cidadãs positivas para fortalecer o papel cidadão quanto aos seus direitos. Em Aracaju são, em média, 238 casos entre 630 em todo o Estado. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde está verificando um crescente número da mulher na percentagem geral dos dados das pessoas portadoras de deficiência. A chamada ‘feminização’ das pessoas portadoras de DST/ Aids, em especial as casadas e as que estão em regiões empobrecidas.        

Segundo Darcy Rocha, agente da DST/ Aids em Aracaju, “esse é um momento ímpar que acontece anualmente e tem como um dos principais aspectos trazer realidades diferentes em um único encontro para promover um avanço quanto às questões voltadas para as mulheres soro positivo. Com esse diálogo, a discussão se centra na promoção de políticas públicas em favor dessa parcela da população, entre elas a inclusão social e o direito à maternidade. O foco é traçar metas para 2009 e 2010”, destaca dizendo que os outros encontros foram sediados em Belo Horizonte e Bahia, respectivamente 1º e 2º. 

Secretário Municipal de Saúde, Marcos Ramos 

Aracaju atende 50% dos casos de Sergipe. A capital passa a ser referência no tratamento a pacientes portadores de HIV/ Aids no Estado. O secretário municipal Marcos Ramos acredita que “pelo fato desse evento estar concentrando pessoas de todo o país e países de língua portuguesa, como Cabo Verde, por exemplo, Aracaju pode estar se mostrando como modelo quanto à assistência para difundir experiências em outros Estados e continentes”.

Muito pouca informação e muito preconceito. Foi esse o destaque do militante André Lemos quanto à conscientização da sociedade em relação às pessoas portadoras de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids. O evento vem a contribuir para levar informação às mulheres e fazer com que o panorama desse público no circuito das pessoas portadoras de DST/ Aids seja, pelo menos, ‘freado’. As esferas Federal, Estadual e Municipal estão orientadas para esse objetivo”, conclui o professor de História, André Lemos.   

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