Ex-delegada é condenada a mais de 20 anos de reclusão

Ex-delegada aguardará julgamento de recurso em liberdade (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

A ex-delegada de polícia civil Ana Isabel Ferreira Teixeira foi condenada a mais de 20 anos de reclusão, pena acumulada pelo assassinato do agente civil Júlio César Teixeira, que era marido da acusada, e também por posse ilegal de arma. Pela morte do marido, a ex-delegada foi condenada à pena de reclusão por 19 anos, mas foi beneficiada por ter confessado o crime e acabou tendo a pena reduzida para 18 anos e seis meses de reclusão.

Quanto ao crime de posse ilegal de arma de uso permitido, a ex-delegada foi condenada a dois anos e seis meses de reclusão e também foi beneficiada, tendo pena atenuada em seis meses, ficando a pena definitiva fixada em dois anos.
O julgamento da ex-delegada aconteceu durante a segunda-feira, 22, e a sentença foi anunciada por volta das 23 horas pela juíza Olga Barreto, da 5ª Vara Criminal, que conduziu o júri popular, após colher os votos do corpo de jurados.

Dona Renilde [mãe da vítima] acompanha julgamento emocionada, em cadeira de rodas

O advogado Evaldo Campos, que esteve à frente da defesa, considera o crime como fatalidade. Ao contrário da tese do Ministério Público, o advogado observou que a ex-delegada não teve o intuito de matar o marido. O advogado observou que o alvo da ré seria os pássaros que estavam presos em uma gaiola, o que seria o grande motivo das desavenças ocorridas entre o casal.

Ao Portal Infonet, Evaldo Campos garantiu que vai recorrer da sentença. Enquanto isso, a ex-delegada aguardará os desdobramentos em liberdade.

Por Cássia Santana

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