Execução: dois mortos e três feridos na Maranhão

IML não divulga identidade das vítimas (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Duas pessoas morreram e outras três ficaram feridas no início da noite deste domingo, 8, na avenida Maranhão, em Aracaju. De acordo com informações da polícia militar, o crime tem característica de execução e as vítimas não tiveram tempo de reagir. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito de duas vítimas no local e os três feridos [todos do sexo masculino e maiores de 18 anos] foram encaminhados para a ala verde trauma do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

Conforme o tenente-coronel Vivaldy Cabral, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), pouco antes das 18h, dois rapazes ocupando um ciclomotor se aproximaram de um bar, na avenida Maranhão, e dispararam vários tiros. Não houve reação, conforme observações do tenente-coronel. Logo após os disparos, os dois criminosos fugiram e a autoria do crime ainda não foi identificada, segundo o tenente-coronel Vivaldy Cabral.

São poucas as informações sobre as vítimas. Os primeiros levantamentos realizados pela Polícia Militar indicam que os dois mortos foram identificados como Tiago Teles dos Santos, conhecido como Tago Prata, e Danilo dos Santos Vilela [um deles teria 30 anos e outro com 24 anos, conforme registros do Instituto Médico Legal, que não divulga os nomes das vítimas por determinação do secretário Mendonça Prado, da Segurança Pública].

Para atender à ocorrência, o Samu deslocou cinco equipes: duas da Unidade de Suporte Básico, uma da Unidade de Suporte Avançado e duas motolâncias. Conforme informações da diretoria do Samu, foi de dez minutos o tempo de resposta à ocorrência, entre a abertura do chamado e o atendimento às vítimas no local do crime.

As primeiras informações colhidas pela equipe do 8º BPM indicam que as vítimas alvejadas teriam envolvimento com drogas. “Mas nada confirmado ainda. Foram as primeiras informações que chegaram para o nosso pessoal no local do crime”, destacou o tenente-coronel Vivaldy.

Por Cássia Santana