Os representantes do Exército visitarão hoje, 29, os municípios de Monte Alegre, Poço Redondo e Porto da Folha. A partir das 13h eles estarão em reunião com os prefeitos e coordenadores municipais da Defesa Civil de cada cidade para reconhecimento de área e plano de trabalho contra a seca. Buscar água no centro da cidade é uma alternariva para moradores dos povoados
De acordo com o coordenador em exercício da Defesa Civil de Sergipe (DC), José Prado, o Ministério da Integração avisou sobre o envio das tropas de Exército diretamente para os municípios. “A DC ficou sabendo pelos prefeitos dos municípios de Monte Alegre, Poço Redondo, Porto da Folha e Nossa Senhora da Glória que receberão a visita do Exército”, informa ele, acrescentando que atualmente oito municípios estão recebendo carros-pipas no Estado.
O secretário de Agricultura e coordenador municipal da Defesa Civil (Comdec) do município de Poço Redondo, José Fernandes, o Comdec de Monte Alegre, Cícero Aristides, e Everaldo Fernandes dos Santos, que é Secretário de Agricultura e coordenador em Porto da Folha, confirmaram a visita do Exército para às 13h. Já o município de Nossa Senhora da Glória só tinha informações da ida da Defesa Civil.
Poço Redondo
José Fernandes disse que o Ministério da Integração não adiantou muito o assunto da visita. “A exemplo de outros anos eles devem estar vindo para reconhecimento de área. E em geral, uma semana depois começa o trabalho de campo – entrega de água”, explica.
Ele informou que a água está chegando na cidade, mas atende somente 65% da demanda. “A água é insuficiente para atender todas as comunidades. Estamos com 11 carros-pipas e temos que fazer remanejamento para atender de forma igual”, diz.
Monte Alegre
O coordenador municipal da Defesa Civil (Comdec) de Monte Alegre, Cícero Aristides, disse que a última vez que o Exército esteve no local foi em 2006. “A área mais afetada é a rural. Existem comunidades em que às vezes a água demora muito a chegar, mesmo com o trabalho de controle que estamos fazendo”, diz.
Porto da Folha
A exemplo dos outros dois municípios, Everaldo Fernandes comentou que é difícil faltar água no centro da cidade e que as regiões mais afetadas são as rurais. “Recebemos a autorização para contratar 14 caminhões-pipas, mas só conseguimos contratar sete, porque os proprietários acharam o valor pago baixo. Hoje é pago R$ 2,80 por quilômetro. A nossa solução é o remanejamento para tentar cobrir todos os povoados”, diz.
Por Raquel Almeida
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