Desde o início de dezembro, famílias inteiras estão se alojando nas ruas da cidade, aguardando doações para a noite de Natal. São famílias do interior e até de outros Estados que migram para a capital para pedir esmolas, durante as festas de fim de ano. Nesse período, aumenta o número de crianças que mendigam nas ruas e ficam expostas a atropelamentos e abusos. Para enfrentar a situação, conselheiros tutelares e o Juizado da Infância e da Juventude coordenam ações para retirar as crianças e adolescentes da rua, visitando os pontos críticos da capital onde o problema está mais presente e fazendo os encaminhamentos necessários.
A Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc), também promove medidas como abordagens pedagógicas com o intuito de evitar a exposição dos meninos e meninas pedindo esmolas nos semáforos. A ação é desenvolvida pelo programa Acolher: da Rua à Cidadania, que orienta os moradores de rua a retornarem ao convívio familiar. Outra ação é a campanha Não dê Esmolas! Dê Cidadania, lançada em outubro pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, para estimular a aplicação dos recursos para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA) de acordo com os preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
