Estado geral, pelagem, musculatura, movimentação e temperamento são alguns dos detalhes observados pelos juízes ao escolherem o melhor cachorro. Criar um cão para exposição e competição canina significa para seu dono, ter persistência e cuidados, como por exemplo, cuidar da beleza e da estrutura física do animal. Desde sua fundação em 1987 a Kennel Clube de Sergipe realiza exposição/competição de cães de todas as raças, tamanhos e que possuem pedigree. Ramiro Duarte e Walter Vicente, representantes Kennel Clube de Sergipe
O presidente da Kennel, Ramiro Duarte, conta que a competição acontece em nível nacional, uma vez que criadores de outros Estados vêm para Aracaju participar do evento. Esse ano a organização espera cerca de 140 cães competindo, sendo que os animais sergipanos até o momento estão em maior número. O evento acontece nesse sábado, às 9h, no Ginásio de Esportes da Universidade Tiradentes (Unit), campus Farolândia.
Ousadia
O que não pode faltar em uma competição desse porte é a preparação, certo? E para isso Romero conta que antes da exposição os handlers, responsáveis em “preparar” o cão, maqueia, hidrata o pêlo, passa lápis no olho, usa óleo em spray, corta unha, faz chapinha e coloca lacinhos no cabelo do animal para que ele fique “charmoso” para a competição. “Esses produtos são especializados e de uso veterinário”, ressalta.
Além de cuidar da beleza, os cães podem participar todas as terças e quintas-feiras, a partir das 19h, de uma aula de socialização, que acontece no Campo da Rótula do Orlando Dantas. O vice-presidente da Kennel, Walter Vicente, diz que, com as aulas, os cães não só ficam aptos a participarem de competições e exposições, como também podem ser levados a qualquer ambiente que eles vão se comportar. “As aulas também proporcionam uma maior interação dos animais”, acrescenta.
Competição
A taxa de inscrição para o evento varia de R$ 50 a 70 dependendo do porte do animal. As competições acontecem em três modalidades: melhor raça, melhor de grupo e Best in show. Ramiro explica que as modalidades são separadas em três pistas, chamadas “pistas paramericanas”, onde cada jurado vai avaliar os cães de forma individualizada e depois somar os resultados para chegar ao animal que melhor atende a esses requisitos. “Os jurados vão avaliar a estrutura e a beleza do animal”, completa. Os juízes convidados esse ano foram: Mário Leme Duarte (SP), Álvaro D’Alicourt (RJ) e Orlando Lopes (RJ).
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