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Laísa Santos foi encontrada parcialmente enterrada em uma área de manguezal (Foto: facebook: sãocristóvãocomoeuvejo) |
Familiares da jovem Laísa Santos Andrade, 16, encontrada parcialmente enterrada e com o rosto desfigurado na noite da última terça-feira, 11, em uma área de manguezal situado no Jardim Universitário, município de São Cristóvão, está inconformada com a morte da jovem e pede justiça.
No dia do desaparecimento da adolescente [6 de junho], os próprios parentes da jovem realizaram um culto de oração na residência da família que contou com a presença do principal suspeito do crime, o pedreiro identificado apenas pelo pré-nome de Mário. “Ele foi ao culto de oração. Quando chegou lá, ele estava alegre, orou junto e quando terminou o culto ele levantou e disse que minha filha ia aparecer viva”, conta com revolta Edvanilson.
O suposto autor do crime foi encaminhado à delegacia ainda na noite de ontem, 11, quando o corpo da jovem foi encontrado, para que não fosse linchado por populares. Ele é morador da comunidade Barreiro, onde está localizada a casa de Laísa.
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Edvanilson de Santana diz que o suspeito orou com a família |
A família não tem dúvidas de que o pedreiro foi quem cometeu o crime contra a adolescente. Segundo o pai da jovem, Edvanilson de Santana, o acusado era a única pessoa que trabalhava na residência da família no momento em que a jovem desapareceu. “Ele era nosso vizinho. Ele trabalhou lá em casa o dia todo tombando areia na frente da minha casa no dia em que ela desapareceu. Após o desaparecimento dela, ele apareceu com marcas de unha no pescoço, o peito e a boca com sinais de mordida e o joelho machucado”, conta o pai.
Motivação
A família desconfia que a motivação do crime foi assédio sexual. “Ele desejou a menina. Como ele morava duas casas depois da nossa e morava sozinho, ele queria ela e por isso fez essa barbaridade. A gente hoje fica amedrontado dele sair da delegacia e querer fazer mal a alguém de nossa família. Que ele fique preso para sempre", pede Edvanilson
Liberação do corpo
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Corpo de Laisa foi encontrado em um saco e enterrado em uma manguezal |
O corpo de Laísa Santos Andrade deu entrada no Instituto Médico Legal (IML), no início da noite da terça-feira, 11. Familiares estiveram na manhã desta quarta-feira, 12, no IML, mas até às 9h40, o corpo ainda não havia sido liberado. “O corpo chegou ontem à noite aqui. Ficamos seis dias sem comer, dormir, procurando nossa filha dentro de mato, casas, ruas e quando a gente chega aqui para liberar o corpo, passamos por mais esse sofrimento. Isso é triste”, lamenta o pai Edvanilson.
Tão logo seja liberado o corpo, a jovem será enterrada no município de Capela, mas segundo a família, ainda sem hora marcada para ocorrer.
Emn contato com a assessoria de comunicação do IML, a informação passada pela assessoria foi de que já está sendo realizado o procedimento para a liberação do corpo da jovem. A previsão é de que o corpo dela e dos demais sejam liberados ainda agora pela manhã.
Investigação
O caso vai ser investigado pela delegada do município de São Cristóvão, Jaciara Mendonça, que informou a reportagem que estava colhendo depoimentos e que após, entrava em contato com a redação.
Por Aisla Vasconcelos
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