Família enfrenta condições subumanas de moradia

Casa de Ana Lúcia localizada na rua Nova Avorada, em Nossa Senhora do Socorro (Fotos: Portal Infonet)
A família da dona de casa Ana Lúcia Araújo, 60 anos, ainda sofre com as condições quase subumanas de sua moradia no conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro. Vivendo em uma casa de taipa, ela e mais cinco pessoas esperam que a prefeitura da cidade cumpra uma determinação da Justiça, viabilizando sua retirada da localidade.

Chão de terra batida, inúmeros buracos na frágil estrutura de taipa e parte do teto improvisado com plásticos são logo identificados quando se chega à residência de Ana, localizada na rua Nova Alvorada. A situação é tão grave que a entrevista feita pelo repórter do Portal Infonet foi realizada na calçada. Ana não sabe o que fazer. “Aqui já veio um monte de gente, tiraram foto, fizeram perguntas, mas nunca resolveram nada”, declara.

“Aqui em casa mora filhos e netos. É  muita gente pra dar de comer”, explica Ana.
Além das condições insalubres de moradia, a família ainda passa por privações de necessidades básicas, como uma alimentação adequada. Ana conta que mensalmente recebe uma cesta básica da prefeitura da cidade, mas que não é o suficiente para chegar ao fim do mês. ”Aqui em casa mora filhos e netos. É muita gente pra dar de comer”, relata.

De acordo com a moradora, uma equipe do Conselho Tutelar tem conhecimento do caso e já enviaram relatórios trimestrais à justiça, na tentativa de solucionar seu caso.  Enquanto isso, Ana espera a ajuda.

Acompanhamento

O secretário André Carvalho diz que os procedimentos cabíveis já estão sendo realizados.
De acordo com o secretário de Comunicação Social de Nossa Senhora do Socorro, André Carvalho, a prefeitura já recebeu um mandado judicial, que foi levada à Secretaria de Assistência Social, sendo encaminhada a Procuradoria Jurídica. “Já estamos cientes do caso de dona Lúcia e já iniciamos os procedimentos cabíveis a situação dela e de sua família”, esclarece.

Ele ainda explica que já existe um fornecimento mensal de cestas básicas, colchão, e a visita de profissionais a residência dela. “Como não podemos realizar uma reforma em sua casa, por se localizar em uma região irregular, cadastramos o nome de dona Ana em um programa habitacional, junto à Secretaria do Planejamento do Estado. Continuareamos dando a devida assistência à família e esperaremos os resultados do processo de habitação”, conclui.

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