Família identifica corpo decapitado

Kévio estava desaparecido desda a última quarta-feira,16
Kleyton Alves Nunes, irmão de Kévio Alves Nunes,19 anos, que foi encontrado decapitado na praia do Sarney, na manhã de quinta-feira, 17, esteve na manhã desta sexta-feira, 18, no Instituto Médico Legal (IML) para realizar a liberação do corpo, para o sepultamento.

De acordo com Kleyton, o irmão estava desaparecido desde a noite da última quarta-feira, 16. “Ele saiu de casa por volta das 19h informando apenas que iria sair com um amigo, mas não disse quem era esse amigo e nem para onde iria”, relata.

Ainda segundo o irmão da vítima, Kévio não costumava desaparecer sem dar notícias. “Sempre que ele demorava a gente conseguia se comunicar por telefone, mas dessa vez, como ele não havia ligado, tentamos várias vezes contato. Na quinta-feira pela manhã, quando sai para trabalhar combinei com meu irmão Pedro de passar na delegacia e no IML”, comenta Kleyton.

O irmão da vítima disse que ainda na manhã do crime recebeu a informação de seu irmão Pedro que kleyton estava morto. “O chefe de meu irmão esteve no IML e constatou que o corpo era de Kévio, por causa das tatuagens, mas a família tinha que identificar. Quando cheguei aqui não imaginei que encontraria o corpo naquele estado grave, sem a cabeça”, lamenta.

Kleyton explicou que identificou o irmão por conta das tatuagens e por causa de uma marca cirúrgica. “Ele havia feito uma cirurgia de apendicite e tinha uma tatuagem com o nome da nossa mãe, Maria, que já é falecida. Também tinha a tatuagem de fogo na perna. Sem dúvidas é ele mesmo”, explica.

Segundo o irmão, o corpo será liberado ainda nesta quinta-feira, 18, após o resultado de exames de digitais. Kévio morava com o pai e três irmãos.

Motivação

De acordo com o irmão da vítima, Kévio fez parte da torcida organizada Trovão Azul e também teve envolvimento com drogas. O irmão acredita que o crime possa ter relação com alguma das duas coisas. “Há muito tempo ele se envolveu com essas coisas, mas já havia largado. Estava trabalhando e tinha voltado a estudar ano passado. Acho que ele pode ter feito algum inimigo nessa época, mas nunca mais percebemos nada nesse sentido”, relata Kleyton.

Por Alcione Martins

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais