Famílias deixam ocupação na Coroa do Meio

ocupantes irão para um galpão no Siqueira Campos (Fotos: Portal Infonet)

A Polícia Militar realizou a reintegração de posse na ocupação ‘Marielle e Anderson Vivem’, localizada em um terreno no bairro Coroa do Meio. A reintegração ocorreu após uma negociação entre os líderes da ocupação e a Prefeitura Municipal de Aracaju.

As famílias aceitaram desmontar os barracos e se alojarem provisoriamente em um galpão situado na rua do Acre no Siqueira Campos. No local, as famílias serão cadastradas, irão receber comida e água durante o fim de semana, e aguardarão a reunião com o prefeito da Capital que vai ocorrer na próxima segunda-feira, 14.

Apesar da negociação, algumas famílias não ficaram satisfeitas em deixar o local, como é o caso de Lucimere Santos Oliveira. “Se decidiram, vamos ter que sair, mas ir pro galpão não vai ser bom porque não vai dar todo mundo lá e não tem estrutura”, lamenta.

De acordo com o membro do MTST/SE, Vinicius Oliveira, a negociação somente foi possível com algumas garantias para as famílias. “As condicionantes para sair do terreno foi uma reunião do prefeito Edvaldo com o movimento na segunda e a partir disso, o alojamento das famílias em um galpão que tenha comida, água e o transporte garantido e que não destrua as coisas das pessoas que estão aqui”, informa.

Mais cedo

Barracos sendo desmontado pelas famílias

Lucimere Santos e o marido desmontando o barraco

Vinícius Oliveira, membro do MTST

Major Jorge Cirirlo, comandante da Operação

A reintegração do terreno teve início ainda na madrugada deste sábado, 12, e logo nas primeiras horas da manhã, os ânimos estavam exaltados. Com paus e palavras de ordem, muitos queriam resistir à desocupação. Foi preciso uma negociação com os membros do movimento para que o acordo fosse aceito.

Durante o processo de negociação entre os próprios ocupantes, uma pessoa passou mal e teve que ser atendida por uma equipe do Samu que estava no local. Segundo testemunhas, o motivo foi uma ação por parte da equipe da Cavalaria da PM.

O comandante da operação, major Jorge Cirilo, do Batalhão de Turismo da Capital informa que a negociação foi satisfatória. “Existia uma animosidade, priorizamos a negociação com o GGCC [Gabinete de Gerenciamento de Conflitos e Crises], o negociador da polícia e com parcimônia e tranquilidade conseguimos reverter à situação.  Agora se inicia a retirada deles com suporte da Prefeitura de Aracaju, onde eles vão tirar os pertences e ir pra galpões destinados e serem cadastrados. Será recolhido todo o material como lona, madeiras  e o terreno será reintegrado”, garante.

Quanto ao episódio envolvendo a cavalaria, o major Jorge Cirilo se defendeu. “O que ocorreu foi que pessoas se aproximaram com pneus, colchões que seriam materiais que serviriam pra substância de guerrilha deles. Esse material foi apreendido, eles insistiram que o material passasse e fizemos o cerco policial do ponto de vista do suporte a Guarda que cuidava do apoio periférico. Alguns tentaram invadir e infelizmente houve um posicionamento mais firme da cavalaria no sentido de evitar que eles entrassem no perimento considerado de segurança de todos”, informa.

Por Aisla Vasconcelos

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