Cerca de 1.600 famílias do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu) que ocupavam uma área localizada no conjunto Albano Franco, na cidade de Nossa Senhora do Socorro, ainda não sabem para onde ir. Famílias desocupam terreno no Albano Franco, Socorro (Foto: Portal Infonet)
A desocupação do terreno pertencente à Companhia Estadual de Obras e Habitação (Cehop) foi realizada na manhã desta segunda-feira, 17, conforme liminar expedida no último dia 12 de janeiro, atendendo a um pedido de reintegração de posse feito pela Companhia Estadual de Obras e Habitação (Cehop), através da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).
Para o coordenador do Motu, Raul de Sena, as famílias acataram a decisão judicial e desocuparam a área de forma pacífica. “A polícia chegou aqui com o batalhão de choque e com escavadeiras e as famílias não resistira e acataram o cumprimento do mandado judicial”, afirma
Mesmo depois da derrubada, cerca de 900 famílias ainda estão no meio da rua em uma travessa próxima ao terreno antes ocupado, segundo afirma o coordenador do Motu, Raul de Sena. “Depois que houve a derrubada nós ficamos sabendo pelo representante da SMTT de Socorro, tenente Toledo, que o município não vai se responsabilizar pelo cadastro das famílias. Então após a polícia ter ido embora, nós montamos estacas e estamos em um local próximo”, informa.
Por telefone, o coordenador do Motu, Raul de Sena, relata que os representantes do movimento vão se reunir com os ocupantes ainda no final da tarde desta segunda-feira, 17, para decidir que posição será tomada daqui para frente. “A gente ainda não definiu para onde vai, mas nenhuma hipótese está descartada, podemos acampar em outro terreno, em frente a algum órgão público de Socorro e até no Palácio do Governo”, diz o coordenador.
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