“A reforma agrária não é prioridade para o governo, o que acontece é uma lentidão e falta de interesse em resolver a questão da terra. O governo está mais preocupado com o agronegócio. 70% das famílias que estão no movimento não possuem casas e nem terra e arrisco a dizer que somente 30% dessas pessoas são de minifundiários, que não conseguem reproduzir com dignidade”, critica o coordenador estadual do MST, Gileno Damasceno da Silva. A representante da direção nacional do MST, Gislene Reis, resume em uma frase Gislene ressalta que a luta pela terra de muitas já duram mais de 14 anos. “Essas famílias são da Fazenda Tingui, que já existe há 14 anos. Nesse acampamento são 230 famílias que lutam pela posse da terra. Também temos aqui 89 famílias do acampamento Mario Lago, que há 8 anos lutam pela conquista da Terra”, menciona a representante nacional, que não poupa criticas a morosidade em do governo em implantar a reforma agrária. Ainda na manhã desta quinta as famílias irão a Assembléia Legislativa, onde vão reivindicar uma audiência Por Kátia Susanna
Famílias acompanhadas por crianças e idosos estão acampadas em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Eles chegaram nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 14. Os cerca de 300 trabalhadores ligados ao Movimento Sem Terra (MST) lutam pela reforma agrária, uma pauta que segundo o movimento está fora do governo. A atividade marca a jornada de luta pela reforma agrária através do “Abril Vermelho”, que é realizada em todo o país. Acampados vão a Assembléia Legislativa
a importância de acelerar o processo de terras improdutivas. “Se o campo não planta, a sociedade não janta”, declara. O coordenador estadual do MST, Gileno Damasceno
pública com a Secretaria de Estado da Agricultura e com a Superintendência do Icra. A resistência e luta dos trabalhadores é feita de forma pacífica (Fotos: Portal Infonet)
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