O presidente da Associação de Moradores do Conjunto Bugio, José Aragão Barroso, disse na tarde desta quinta-feira, 27, que cinco famílias que tiveram as casas demolidas no início deste mês continuam desabrigadas e desassistidas pela Prefeitura Municipal de Aracaju. Área onde as casas foram construídas é de preservação permanente (Foto: Arquivo Infonet)
Há 15 dias ele diz que essas pessoas aguardam da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc) uma resposta acerta do auxílio-moradia e do cadastro para um programa de habitação popular. “Por enquanto essas pessoas estão abrigadas em casas de amigos ou de parentes. Já é a segunda vez que procuramos a prefeitura e ninguém resolve a situação”, reclamou o presidente da associação.
Aragão comentou que conversou com o presidente da Câmara Municipal de Aracaju, o vereador Emmanuel Nascimento, e ele se comprometeu a pedir uma sessão especial para discutir as derrubadas de casas em áreas de mangue. O debate ainda não tem data programada.
Os moradores continuam na expectativa, segundo Aragão, por uma nova decisão da Justiça Federal pedindo a derrubada de mais construções. Até agora 34 casas foram demolidas. A ação atende a um pedido do Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) que solicitou uma série de providências para proteger a área do Riacho do Cabral e seu entorno, no conjunto Jardim Centenário. O local é de preservação permanente e foi ocupada por diversas casas e construções.
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