Famílias fazem manifestação e ocupam sede da Prefeitura de Aracaju

O grupo exige ser recebido pela prefeita Emília Corrêa (PL).

Moradores ocupam sede da Prefeitura de Aracaju durante manifestação (Foto: reprodução/ redes sociais)

Moradores dos bairros Lamarão, Japãozinho e Santa Maria ocuparam na manhã desta quarta-feira, 12, o auditório do Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, em Aracaju, para reivindicar a implantação de um hospital neurodivergente e outras melhorias nos serviços públicos. O grupo exige ser recebido pela prefeita Emília Corrêa (PL).

Durante o protesto, uma das representantes do movimento, destacou as principais pautas e criticou o que considera falta de diálogo por parte da gestão municipal (Foto: reprodução/ redes sociais)

Durante o protesto, uma das representantes do movimento, destacou as principais pautas e criticou o que considera falta de diálogo por parte da gestão municipal.

“Queremos conversar com a prefeita para que as mães de crianças atípicas possam usar seus cartões para marcar consultas e pegar remédios, porque quando vão sozinhas, sem a criança, o sistema bloqueia. Também estamos cobrando o cumprimento da promessa feita pelo secretário da Emurb, Sérgio, de assistir as famílias do conjunto Mariane Franco, na Nova Casas, o que até agora não aconteceu. E pedimos que o plano orçamentário até 2028 inclua a construção de um hospital neurodivergente, porque há muitas mães atípicas esperando por atendimento. Eu mesma tenho um filho autista que está sem tratamento, pois não há vagas em lugar nenhum”, desabafou Viviane.

Parte do grupo de moradores passou a noite no prédio e reclamou de restrições de acesso impostas por seguranças municipais. “Durante a madrugada, nos impediram de circular e até de receber comida, mas seguimos firmes”, relatou a manifestante.

O que diz a Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Aracaju informou que continua aberta ao diálogo e que, ainda na manhã desta quarta-feira, 12, secretários municipais conversaram com os moradores, solicitando que o grupo indicasse representantes para compor uma comissão que será recebida pela prefeita Emília Corrêa (PL).

A gestão municipal destacou que a prefeita já recebeu os moradores em duas ocasiões — a última em 31 de março deste ano —, quando foram discutidas demandas sobre infraestrutura do Residencial Carlos Pinna, no bairro Lamarão. Entre as ações adotadas desde então, a Prefeitura cita a reserva de um terreno para construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a criação de uma linha de transporte escolar exclusiva e o envio de uma equipe de saúde para atendimento direto à comunidade.

A nota ressalta ainda que a pauta sobre a criação de um hospital neurodivergente não havia sido apresentada anteriormente e, segundo a administração, “demonstra caráter político na mobilização”.

A Prefeitura reafirmou o compromisso com o diálogo democrático, a transparência e a construção de soluções participativas voltadas às reais necessidades da população.

por João Paulo Schneider 

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