“Essas pessoas estão na beira da pista sofrendo. Pedimos ao governo que olhe para essa questão e ajude nessa árdua luta pela posse da terra”, diz a coordenadora Gisélia Brito Fortuna, alertando que se a situação continuar as famílias poderão voltar a ocupar a área. Ainda de acordo com a coordenadora as famílias estão com dificuldades para alimentação e acesso a água potável para beber. Gisélia conta que a fazenda era usada para plantão de macaxeira e O superintendente substituto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonardo Goes Silva, afirma que com o processo de desapropriação da terra será enviado para Brasília e a expectativa é que ainda nesse semestre seja feito o decreto presidencial. Leonardo Goes Silva enfatizou que a fazenda já foi considerada improdutiva e que espera que até o final desse ano a posse da terra seja entregue ao MST. Sobre as dificuldades que as famílias estão enfrentando após a ordem de despejo, o superintendente substituto disse que na terça-feira, 5, fará uma reunião com o representante da propriedade para pedir que as famílias possam colher o alimento para subsistência e pegar água na propriedade. Por Kátia Susanna
Após o cumprimento de reintegração de posse de uma fazenda localizada no povoado Coqueiro, no município de Capela, cerca de 80 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) resolveram acampar às margens da rodovia. O perigo de crianças e adolescentes no local é motivo de preocupação para a coordenação regional do Movimento, que pede ajuda para que o problema seja solucionado. 
Os barracos foram montados na estrada (Fotos: Portal Infonet)
verduras, mas com a desocupação a passagem das famílias ficou proibida. “Até para pegar água eles não estão deixando as famílias entrarem, é muito difícil. Peço que o município também possa ajudar com a doação de cestas básicas”, acrescenta. 
As famílias não têm acesso as plantações e a água
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