Feirantes lutam para trabalhar no mercado do A. Franco

Feirantes foram buscar apoio da Defensoria  (Fotos: Portal Infonet)

Alguns feirantes que não foram contemplados com as bancas do Mercado do Conjunto Augusto Franco estiveram na tarde desta quinta-feira, 12, na sede da Defensoria do Estado.

Durante a reunião, os feirantes expuseram ao defensor Miguel Cerqueira, o fato de não terem sido contemplados com a permissão para comercializar no Mercado Vereador Milton Santos, recém inaugurado.

Como forma de protesto, os feirante já realizaram uma manifestação na tentativa de permanecer comercializando produtos alimentícios na localidade.

De acordo com a vendedora de peixes, Andreilma Barbosa dos Santos, não houve critério para a escolha dos permissionários. ”Nós fomos tirados do mercado e levados para comercializar na praça com a garantia de que a gente voltaria ao mercado após a reforma. A reforma foi entregue, só que deram a quem eles quiseram, e nós não tivemos direito. Tem gente lá que nunca vendeu na feira e ganhou. Nós temos o documento de que fomos para a praça provisoriamente e mesmo assim não tivemos direito à banca do mercado”, afirma indignada.

Feirantes mostram documento em que foram realocados do mercado para a praça

Ainda segundo a comerciante Andreilma Barbosa dos Santos, muitos comerciantes que vendem na praça estão temerosos com a possível extinção da feira. “Já acabaram com essa feira aos domingos e ela só tem agora na quarta. Se ela acabar vamos vender aonde?", questiona.

No dia 5 de fevereiro, os comerciantes estiveram no MPE para protocolar um documento solicitando apuração quanto às possíveis irregularidades na doação de permissão das bancas.

Após a reunião, o defensor Miguel Cerqueira, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Público do Estado, solicitou dos feirantes um abaixo-assinado informando a necessidade de manutenção da feira, e que seja produzido um documento fotográfico da área, além de uma relação dos feirantes que laboram no espaço e com a periodicidade de anos que trabalham.

O defensor informou ainda que vai consultar a municipalidade para daí então se verificar o caminho mais viável a ser tomado, como o ajuizamento de uma ação civil.

Emsurb

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Emsurb que esclareceu que a permissão concedida para comercializar no mercado foi feita de duas formas, sendo destinada uma parte das vagas para os comerciantes mais antigos e a outra por meio de sorteio ocorrido em julho de 2014, na presença dos feirantes. Quanto à informação de que a feira da quarta-feira irá acabar, a assessoria desmente e garante que a feira de domingo foi retirada porque desvalorizava a feira do mercado.

Por Aisla Vasconcelos

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