Os fiscais podem entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira, 13. Essa decisão foi tomada pelos auditores fiscais da Secretaria da Fazenda (Sefaz) na última assembléia.
A greve é um protesto pelo não cumprimento de parte da Lei 155/2008, que formalizou o acordo da categoria com o governo do Estado no início do ano. “Desde junho a gente vem colocando isso para o secretário da Fazenda, Nilson Lima, mas o governo não tem feito nada”, observou o presidente do Sindicato do Fisco de Sergipe, Cantidiano Alves.
Ele lembrou ainda, que há 15 dias atrás, houve uma paralisação de 24 horas de advertência. “Mas, não deram importância. Aí a categoria não teve outra saída, a não ser fazer a greve”, disse. Entre as medidas acordadas com o governo que não estão sendo cumpridas estão os pagamentos do adicional noturno e da produtividade fiscal, que vêm sendo calculados errados, e a inclusão dos aposentados de parte da produtividade fiscal.
De acordo com Cantidiano Alves, o maior prejudicado com a greve dos auditores fiscais será o próprio Estado. Isso porque boa parte da arrecadação de impostos não será realizada. “O Estado não perde dinheiro, mas deixa de ter de imediato”, explicou, ao acrescentar que os 30% do efetivo serão mantidos durante a greve. “Estamos cumprindo todos os requisitos da Lei de Greve e 30%
dos auditores estarão disponíveis ao governo”, destacou.
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