Fiscalização de venda do chumbinho será intensificada

Audiência ratificou TAC sobre fiscalização da venda de chumbinho

“Essa é mais uma tentativa de coibir a venda desse produto que está comprometendo a vida de muitos consumidores”, afirmou Antônio Pádua, representante da Vigilância estadual. Ele explica que o produto não funciona como raticida e acaba vitimando, acidentalmente, muitas crianças e adultos, até mesmo os vendedores, que ao manipularem o ‘chumbinho’, podem se intoxicar.

Contrabando

“É necessário a população participar, denunciando essas pessoas que de forma inescrupulosa continuam vendendo ‘chumbinho’”, complementou a promotora de justiça dos Direitos do Consumidor Euza Missano. Ela explicou ainda que o produto, utilizado originalmente como defensivo agrícola, não é mais distribuído no Estado pelo fabricante. “Nós tínhamos um índice muito alto de ocorrências com o ‘chumbinho’, então eles pararam de distribuir aqui”, esclarece.

Pádua diz que atualmente o produto vem sendo trazido ilegalmente de Estados vizinhos, principalmente da Bahia. Como 

Antônio Pádua, da Vigilância Sanitária, e Euza Missano, promotora de Justiça

Ciatox

A promotora Euza Missano afirma que o número de ingestões acidentais e provocadas do chumbinho diminuiu depois que o produto parou de ser distribuído legalmente. Para se ter um maior controle sobre os casos de intoxicação, o Estado está realizando uma campanha de divulgação do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox).

Através do número 0800 722 6001 profissionais de saúde e população em geral podem pedir informações sobre qualquer tipo de intoxicação, por remédio, plantas venenosas ou produtos químicos. O Ciatox também deve ser acionado para notificar casos de intoxicação.

Por Gabriela Amorim