“Floro não esteve em SE”, diz Eloy

O secretário João Eloy (Fotos: Portal Infonet)
Durante coletiva a imprensa realizada na tarde desta segunda-feira, 14, na Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre uma entrevista fornecida pelo foragido Floro Calheiros a um jornal semanal um momento de tensão tomou conta dos presentes. O secretário João Eloy falava sobre o caso quando de repente notou a presença do advogado de Floro que estava acompanhando a coletiva. Visivelmente chateado o secretário pediu que o advogado Fernando Muniz deixasse a sala.

Antes de deixar o prédio da SSP, Muniz falou que a atitude do secretário foi deselegante e que como advogado poderia acompanhar a coletiva. Fernando Muniz afirmou que Floro está sendo injustiçado e reforçou que a polícia sergipana tentou matar o seu cliente por duas vezes. “Você pararia um carro com homens atirando a 130 km. Isso é cumprir mandado de prisão”, questiona o advogado, fazendo referência a perseguição que ocorreu em junho do ano passado quando policiais sergipanos foram cumprir o mandado de prisão em Minas Gerais.

Advogado de Floro é expulso da coletiva
O advogado disse ainda que provará na Justiça a inocência do seu cliente e que a polícia sergipana se precipitou ao afirmar que Floro é o mentor do atentado ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, desembargador Luiz Mendonça. Fernando Muniz destacou que o próximo júri de Floro Calheiros ocorrerá no dia 6 abril, quando será julgado o caso Motinha.

SSP

Ao negar que Floro tenha vindo a Sergipe, conforme informação citada pelo jornal semanário, o secretário da SSP, João Eloy, esclareceu que os policiais sergipanos que participaram da operação na tentativa de prender o foragido em junho de 2010 atiraram para se defender. João Eloy garantiu que a investida dos delegados Cristiano Barreto e André Baronto foi para capturar o foragido, mas revidaram porque foram recebidos a bala.

“Não foi um atentado e sim o cumprimento a um mandado de prisão. O que ocorreu foi uma diligencia e houve um confronto. Seria muito bom que ele se entregasse porque evitaria gastos públicos para o governo, mas o cerco está se fechando”, mencionou.

Questionado sobre Floro ter citado que devia a vida ao secretário, por ocasião da fuga de foragido na 1ª Delegacia Metropolitana em 2003, João Eloy respondeu que a polícia tem a obrigação de proteger a vida de todos. “Se ele acha que eu protegi a vida dele lá e agora estou querendo matá-lo, ele está errado. Se ele se apresentar pode ter certeza que não sofrerá nenhum arranhão”, falou.

O delegado Cristiano Barreto ressaltou que disparou um tiro de advertência. “Foi dado um tiro de advertência, mas ele reagiu. Não houve perseguição nenhuma, após os tiros foi pedido o reforço de outras viaturas que estavam espalhadas em outros pontos”, acrescenta.

Por Kátia Susanna

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