Os profissionais que trabalham com frete no Estado se reuniram esta quarta, 27, com o diretor técnico da Secretaria de Estado dos Transportes e da Integração Metropolitana (Setram), César Rocha, para tratar de questões referentes à legislação do setor e ao Plano Diretor de Transporte. Inicialmente, foi planejada a presença do secretário da pasta, Bosco Mendonça para que esse fizesse uma explanação acerca de sua proposta para o plano do Estado, mas sua ausência na reunião impossibilitou o fato. Diretor explica que medidas visam à preservação do setor, mas reconhece a burocracia da legislação.
De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Fretamento e Turismo do Estado de Sergipe (Sindifrete), Joel Freitas, a categoria não teve participação na elaboração do plano. “Nós fazemos parte de um sindicato formalizado e queremos ser ouvidos”, afirma Freitas.
Os fretistas também expuseram a polêmica questão das licenças, que agora têm sua distribuição limitada e com prazo de vigência de 30 dias. A categoria também reivindica a regionalização das vistorias obrigatórias para que o motorista que mora no interior do Estado não precise se deslocar até a capital para poder ser vistoriado.
O diretor do Setram explicou que as medidas em relação às licenças foram tomadas para aumentar o rigor nas fiscalizações para combater as irregularidades. “A intenção da secretaria é preservar o motorista que faz frete regularmente diante dos irregulares. Nossa proposta é de desenvolver o setor no Estado”, comenta. Ele informa também que quem estiver com a vistoria vencida pode agendar a visita para que os postos de fiscalização sejam comunicados e o motorista não enfrente problemas para se deslocar até o local. Rocha e Freitas (à dir.): Categoria e Secretaria mantém diálogo
Rocha reconheceu a necessidade de se diminuir a burocracia sobre a categoria. O grande número de requisitos exigidos acaba gerando alguns empecilhos no exercício da profissão. “Quem faz transporte irregular acaba pagando multas menores do que o regular que não se encontra com a documentação atualizada. É preciso corrigir essas distorções”, ressalta.
Joel Freitas também falou da necessidade de serem modificadas as formas de fiscalização. “É necessário que se tenha bom senso nas abordagens”, pondera.