Funasa: Zezinho é chamado de truculento em assembléia

Assembléia aconteceu no auditório da Funasa
“Quero aqui denunciar os gestos truculentos do coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Zezinho Guimarães, que caiu de pára-quedas no órgão e vem agindo com truculência contra os servidores”. Foi com esse desabafo que o presidente do Sindicato dos Servidores da Funasa, José Ricardo Nunes, abriu na manhã desta sexta-feira, 5, a assembléia da categoria para discutir entre outros pontos, o projeto de lei 549 e o indicativo de greve para o dia 5 de abril.

De acordo com José Ricardo, os serviços de ar-condicionado e de som no auditório da Funasa não foram liberados para os participantes da assembléia. “O foco da assembléia nem era esse, mas recebi algumas denúncias dando conta de que o coordenador da Funasa está sendo truculento com os trabalhadores, querendo que se comportem

Participantes atentos às discussões
de acordo com o seu jeito. É preciso que ele respeite os trabalhadores”, ressalta José Ricardo, prometendo denunciar nos próximos dias no Ministério Público Federal, os atos do gestor.

Entrando no assunto

Voltando-se para a pauta em discussão, o presidente do Sindicato dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde disse que a categoria vai cobrar dos deputados federais da bancada sergipana que votem contra o PLP 549, que está em pauta desde 2007 e já foi aprovado no Senado. “O PLP 549 congela gratificações e cria a possibilidade de colocar servidores em disponibilidade. Estamos lutando para retirar o projeto da Câmara dos Deputados”, destaca.

José Ricardo: “Vamos denunciar no MPF”
No encontro, foram discutidos ainda a equiparação do três poderes para que os trabalhadores recebam ticket alimentação de R$ 600 e a possível extinção da gratificação para os trabalhadores em atividades no campo, combatendo endemias como dengue, malária e leishmaniose.

“Desocupados”

Ao ser indagado pela reportagem do Portal Infonet sobre as acusações dos servidores da Funasa, o coordenador Zezinho Guimarães mostrou-se surpreso. “São uns desocupados. A Funasa tem 1.462 funcionários. Sabe quantos trabalham na sede? 74. O resto é tudo a disposição das prefeituras e do estado. A gente precisa trabalhar em benefício do povo e não ficar criticando. E quanto às reivindicações, não é aqui que se decide nada, mas em Brasilia. Não

Zezinho: “Não é aqui que se decide nada”
sou eu quem determino nada”, enfatiza.

Zezinho Guimarães disse ainda que nem sabia que os trabalhadores, a maioria aposentados, estavam sem som no auditório. “Ninguém me solicitou nada quanto a ar-condicionado ou serviço de som. Interessante é que o prédio está se acabando há cerca de 20 anos, as vidraças se quebrando e não se pode fazer uma reforma porque esse pessoal não quer. Quando se quer fazer uma licitação, é tanto obstáculo. Dizem até que há superfaturamento”, lamenta Zezinho Guimarães.

Por Aldaci de Souza

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