Funcionário da SSP teria sido preso com regalias, denuncia Sinpol

Antônio Moraes do Sinpol Foto: Arquivo Portal Infonet
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Antônio Morães, denunciou que um preso estaria tendo privilégios na Delegacia Plantonista. Segundo o presidente do Sinpol um homem identificado como Márcio José Batista dos Santos foi preso no último domingo, 30, por policiais militares durante blitz. Márcio foi preso em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo e por dirigir um veículo de placa fria.

Antônio Moraes conta que policiais informaram que Márcio estava dormindo no alojamento destinado a policiais civis, além de circular livremente no prédio. O presidente do Sinpol destaca que a ordem para que o preso não ficasse dentro da cela foi feita verbalmente. “Não tem nenhum ofício, o que a lei determina é que o preso seja custodiado atrás das grades. Qual a segurança que vai ter um policial sabendo que um preso está dormindo ao seu lado. O objetivo do Sinpol é proteger o policial civil

O homem estava preso na Delegacia Plantonista
não é polemizar, mas queremos saber quem é o padrinho desse preso”, ressalta Morães.

Moraes salienta que se o preso tivesse realmente sofrido ameaças o procedimento correto seria transferir de delegacia. “Vamos encaminhar o ofício ao Ministério Público para o promotor Deijaniro Jonas e a corregedoria da Polícia Civil para que esse caso seja apurado porque não podemos trabalhar de forma amadora, onde os procedimentos não sejam cumpridos”, alerta.

SSP

De acordo com o assessor de comunicação da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Lucas Rosário, o preso possui um cargo de comissão no órgão. Lucas destaca que Márcio já trabalhou em diversos setores da SSP e por isso ao ser preso foi reconhecido por outro preso que estava na sela. “O nosso dever é resguardar a integridade física do preso seja ele quem for, por isso, ele ficou em uma sala da Polícia Civil aguardando uma segunda decisão”, afirma.

De acordo com o assessor, na tarde desta quarta-feira, 2, Márcio deixou a Delegacia Plantonista mediante um alvará de soltura expedido pela Justiça.

Por Kátia Susanna

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