Funcionários da Emdagro paralisam as atividades por 72h

A paralisação dos funcionários teve início nesta manhã, 18 Presidente do Sindicato dos servidores da Emdagro, Paulo Alves Filho Presidente da Emdagro, Jefferson Feitosa de Carvalho

Funcionários da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) iniciaram nesta manhã, 18, uma paralisação de 72 horas. A categoria está insatisfeita com as perdas salariais e a falta de repasse há 27 meses da contrapartida da Emdagro no plano de saúde dos trabalhadores.

"Desde dezembro de 2014 que a empresa não repassa a contrapartida dos planos de saúde, acumulando uma dívida de R$ 2.4 milhões e comprometendo a vida de 666 funcionários", informa o presidente do Sindicato dos servidores da Emdagro, Paulo Alves Filho. Segundo ele, outro motivo de insatisfação dos trabalhadores da Emdagro foi o corte salarial de cerca de 90 funcionários.

"O governo do Estado, fazendo uma revisão mandou cortar a gratificação incorporada aos salários desses servidores. Há mais de 11 anos que eles recebiam essa remuneração incorporada, mas o governo disse que foi um equívovo e nós não concordamos com isso", diz.

Nesta manhã, 18, após o início da paralisação os representantes do Sindicato se reuniram com a direção da Emdagro. Na ocasião, o presidente da empresa, Jefferson Feitosa de Carvalho, informou que não houve corte nos salários dos 90 funcionários.

"O que houve foi o desmembramento da função gratificada do salário base. Mas, eles não perderam a função nem os salários. Os cálculos de horas extras e 13º, por exemplo, incidiam sobre o salário base, como houve o desmembramento do salário base ficou menor e consequentemente os cáculos diminuiram", explica.

Jefferson Carvalho disse, ainda, que já esteve na Secretaria de Estado , Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) para tentar definir essa situação dos salários desses cerca de 90 funcionários. "Agendamos uma reunião para segunda-feira. Vamos tentar definir de uma forma que seja boa tanto para Estado, quanto para os servidores da empresa", diz. 

Por Moema Lopes