“O sentimento da categoria é de greve. O descumprimento da empresa representa o desrespeito com os empregados”, explica Sergio Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de Sergipe (Sintec/SE). Por conta da última greve dos carteiros realizada em abril, em todo o país foi assinado um acordo em Brasília garantindo o pagamento do adicional, mas segundo Lima, “a empresa disse que não vai cumprir”. Além do adicional, os funcionários da empresa pedem a implantação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários. O sindicato promete, que desta vez a greve será maior que a anterior. “É preocupante a condição que a empresa quer levar o trabalhador, estão tentando privatizá-la e isso não podemos admitir”, afirma o presidente do sindicato. A deliberação pela greve irá ocorrer em todo o país e a paralisação deve iniciar já no próximo dia 1° de julho por tempo indeterminado.
Na próxima segunda-feira, 30, os funcionários dos Correios fazem assembléia na sede do sindicato às 18h para definir se entram em greve. A categoria já está em estado de greve e reivindica o pagamento do adicional de risco, que equivale a 30% do salário base, o benefício foi acordado na última paralisação da categoria e até agora a empresa não cumpriu o acordo. Foto: Arquivo Infonet
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