Fundação informa que questões foram clonadas por membro da OAB de São Paulo

A novela envolvendo o concurso público do Tribunal de Justiça do Estado continua. Na manhã de hoje, em entrevista ao programa “Fala Sergipe”, da Rádio Atalaia AM, o representante da Fundação Escola Superior do Ministério Público de Alagoas – Femspa – Ciro Blatter, que está acompanhando o desenrolar do processo, admitiu a existências de questões plagiadas nas provas aplicadas no último final de semana e revelou o responsável pela ‘clonagem’. “As questões efetivamente foram retiradas da Internet através de um professor, doutor, advogado e membro da OAB de São Paulo, Ian Becker, que foi o coordenador das provas, contratado pela coordenação. A Fundação também foi vítima”, afirmou. Segundo Blatter, a Femspa foi pega de surpresa. “Nós agimos com absoluta lisura na realização deste concurso. Após as denúncias, procuramos todos os professores que fizeram as questões, por sinal todos os contratados são titulados. Concordamos que pode se discutir o fato da conduta inábil deste professor, mas rechaço e repudio qualquer informação de vazamento”, enfatiza o representante da Fundação. Sobre as denúncias envolvendo uso de celular, por parte de candidatos, no local das provas, Blatter foi enfático. “Isso é uma balela. Qualquer candidato que visse isto teria denunciado no ato. Não houve isso. Por que não reclamaram na hora, se tinha supervisores e fiscais no local? Reclamar depois é muito fácil. Todos os celulares foram recolhidos e etiquetados”, garante. Outros fatos, encarados como irregulares por candidatos e até pela seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil, também foram descartados pelo membro da Fundação. “Não há nenhuma irregularidade na assinatura do cartão de resposta, pois foi uma prova subjetiva e quem corrige as respostas é um computador. Com relação ao atraso, para manter-se o princípio de isonomia houve atraso de 30 minutos, apenas para atender os candidatos deficientes. Quanto aos gabaritos, eles chegaram em Aracaju às 20h, em um envelope lacrado, aberto por um representante do Ministério Público do Estado de Sergipe”, informa. A Femspa também deve acionar judicialmente, informou Blatter, as pessoas que acusaram a instituição de compactuar com suposta fraude. “Todos que denigram a imagem da Fundação terão que responder à Justiça”, diz.

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