Galpão desaba na Agrotécnica e interdita outros

O galpão que foi construído com recursos federais desabou

Um galpão que começou a ser construído em 23 de janeiro na Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão desabou logo após o término de sua construção. O desabamento levou à interdição de um galpão que fica vizinho a este e os alunos estão com o cronograma do curso comprometido. O montante de recursos federais investidos na obra é superior a R$ 27 mil*.

A Controladoria-Geral da União (CGU) já investiga o caso. 

Segundo informações de um funcionário que não desejou se identificar, o galpão que desabou abrigaria galinhas de corte. Ainda de acordo com o funcionário o fato aconteceu no último final de semana quando os alunos não estavam tendo aulas no local. “Geralmente no galpão o aluno só entra acompanhado dos professores, no caso desse galpão a obra já estava pronta, mas não tinha nenhuma atividade sendo desenvolvida na parte interna”, disse o funcionário da unidade.

Alunas reclama da falta de estrutura dos alojamentos e da segurança do local
Com o desabamento do galpão 4, outro galpão ao lado também foi interditado. “A direção da escola ficou com medo que esse galpão fosse entregue aos alunos e de repente fosse ao chão também”, concluiu o funcionário da unidade que fez a denúncia.

Instalações precárias

Alunos da escola também reclamam das péssimas instalações do alojamento. Segundo eles as instalações comprometem o ensino. “Estamos assistindo aula em salas inadequadas, sem ventilação. São em média 40 alunos amontoados em uma sala pequena e o calor é muito grande. Isso atrapalha na concentração, pois não consigo fixar todos os assuntos”, reclama a estudante Maria Gilvania Santos.

No alojamento banheiros sem vaso sanitário
Para quem fica na unidade de ensino em regime de semi-internato o problema é com relação às salas de alojamento. Esse é o caso da estudante do curso de agroindústria Girlaine dos Santos. “Isso aqui não é alojamento, é uma sala comum que nos colocaram. Não tem armários para deixar os materiais, a sala é suja, os bebedouros não têm higiene e são enferrujados. O pior são os banheiros que além de não ter torneiras, muitos ainda não têm vaso sanitário”, disse.

Insegurança

Constatamos que na escola o acesso é livre para todos. Durante cerca de uma hora a equipe do Portal Infonet esteve na unidade e nenhum segurança foi encontrado. A estudante Mizyara Costa relata que na unidade os roubos são freqüentes. “Essa falta de segurança na escola deixa todos os alunos com medo, porque qualquer pessoa pode entrar aqui. Nunca presenciei nenhum caso, mas fico preocupada porque a qualquer momento pode acontecer”, salienta.

Torneiras quebradas
“A pior coisa é que os próprios alunos se aproveitam dessa falta de segurança na escola para roubar os colegas. O problema é muito sério porque ás vezes o ônibus da prefeitura demora para chegar e fico com medo de ficar na escola”, relata.     

A equipe do Portal Infonet procurou a direção administrativa da Escola Agrotécnica, mas foi informada que o diretor José Aelmo está afastado das atividades e somente ele poderia falar sobre o assunto.

Por Kátia Susanna

*A reportagem foi alterada às 09:40 para alteração de informações. O valor estimado da obra é de R$ 27 mil e não de R$ 27 milhões como antes foi informado. O Portal Infonet pede desculpas pela informação equivocada

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