Garis entrarão em greve a partir de quarta-feira, 7

Rayvanderson: greve por tempo indeterminado (Foto: Aquivo Portal Infonet)

Os serviços de limpeza pública da região da Grande Aracaju serão paralisados a partir da quarta-feira próxima, dia 7. Os garis e margaridas entrarão em greve geral por tempo indeterminado, segundo informações do Sindicato dos Empregados da Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindelimp), Rayvanderson Fernandes, conforme decisão da categoria tomada durante assembleia geral realizada na quinta-feira da semana passada, 1º.

De acordo com o presidente do Sindelimp, a categoria fez duas tentativas de negociar o acordo coletivo com mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), mas não teve sucesso devido à ausência de representantes da classe patronal nas reuniões. Como consequência, o sindicato mobilizou os trabalhadores, que participaram da assembleia geral e decidiram paralisar todos os serviços de limpeza pública na tentativa de chamar a atenção das empresas.

Na pauta de reivindicações já encaminhada pelo Sindelimp à classe patronal, o sindicato defende reajuste salarial de 15,35%, de forma a atingir um piso salarial de R$ 879. “Há mais de dez anos que os garis recebem remuneração de apenas um salário mínimo e trabalham em regime de escravidão”, destacou o presidente do sindicato.

O sindicato também defende a concessão de plano de saúde, auxílio alimentação no valor de R$ 18 por dia, pontos de apoio para atender aos profissionais durante a jornada de trabalho e auxílio creche no valor de R$ 200.

O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação (Seac) não pretende fazer acordo com o Sindelimp. De acordo com o vice-presidente do sindicato, Fábio Andrade [é um dos empresários citados pelo Sindelimp], a convenção coletiva destas empresas foi assinada com um outro sindicato e o teor desta convenção é que prevalece para os respectivos empregados.

O empresário chama a atenção do Sindelimp, informando que uma greve neste momento só vai prejudicar os próprios funcionários. Ele considera um movimento ilegal e garante que todas as empresas ingressarão com ações individuais contra o Sindelimp e também de forma coletiva, por meio do Seac.

Por Cássia Santana

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