O material produzido gerará renda para mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade em alguns bairros da capital sergipana. Cada peça pode ser vendida em média por R$ 40, podendo gerar uma renda mensal de R$ 700. A iniciativa já teve início com a capacitação de uma jovem de Nossa Senhora “Nosso projeto já começou com a ida da Adriana para lá, ela aceitou esse desafio e já está capacitando mulheres da comunidade de lá. Assim que possível ela estará retornando para ensinar a técnica a mulheres em condições de vulnerabilidade daqui”, afirma Naédja Rezende, vice-presidente da Laurear. A capacitação da jovem sergipana, ex-doméstica, está sendo feita através de uma ONG de São Paulo. O único detalhe que está faltando para o início do projeto em Aracaju é a aquisição de um forno elétrico, fundamental para a Para conseguir efetivar o projeto e ajudar o meio ambiente, serão feitas diversas frentes para conseguir a matéria-prima necessária. Uma das ações é buscar junto a indústrias e empresas que trabalham com vidro a doação de material que não será mais utilizado. Juntamente serão feitas campanhas para conscientizar a população a doar garrafas que iriam para o lixo e trabalhos de educação ambiental através da coleta desse Inicialmente será feita uma seleção de possíveis multiplicadoras desta técnica, o público alvo serão as comunidades carentes da capital, uma delas é a Nova Liberdade, localizada na zona norte da capital. “Na realidade queremos profissionalizar essas mulheres para que elas possam se auto-sustentar através dessa técnica, é uma oportunidade delas se inserirem no mercado”, destaca Naédja.
As garrafas de vidro que comumente não têm destinos certos, a não ser os lixões da cidade, podem ter um fim muito mais sustentável para o meio ambiente e lucrativo para comunidades carentes, se transformadas em bijuterias finas. Este projeto inovador e original, intitulado ‘Bela, Beleza, Belíssima’ deverá ser colocado em prática em breve, através da ONG Laurear, que há um ano foi reconhecida como Organização da Sociedade Civil com Interesse Público (Oscip). Projeto alia criatividade e consciência ambiental
do Socorro, a Adriana Santos, que foi para São Paulo aprender a técnica com uma designer e já produz peças com o vidro reciclado. Naédja aposta na iniciativa e não vê a hora de colocá-la em prática
preparação do vidro de forma adequada para a confecção das bijuterias. De acordo com Naédja, já foi firmada uma parceria com uma empresa que se comprometeu com a doação do equipamento. Além disso, o instituto já está buscando outras parcerias com lojas para fazer a venda dos produtos. Além de bijuterias artesãs podem criar diferentes objetos
material que foi descartado indevidamente no meio ambiente. Material produzido com o vidro poderá ser importado para outros países
Por Carla Sousa
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