Genivaldo: advogados querem anular multas da moto enviadas a família

(Foto: Redes sociais)

Os advogados da família de Genivaldo de Jesus Santos entrarão com uma ação administrativa junto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para anulação das multas de trânsito da motocicleta conduzida pela vítima. As notificações foram enviadas aos familiares de Genivaldo após a sua morte. A informação foi confirmada pela advogada Monalisa Batista.

De acordo com a advogada, há cerca de um mês, a irmã de Genivaldo, dona da motocicleta que ele conduzia no momento da abordagem dos policiais rodoviários, recebeu em sua residência quatro multas de trânsitos que juntas somam R$ 1.800.

Segundo a advogada, três multas eram referentes à infrações cometidas por Genivaldo (pilotar sem calçado adequado, sem capacete, sem habilitação) e uma foi direcionada a própria irmã por ter emprestado a motocicleta para pessoa sem CNH.

“Não entendemos porque a multa chegou. Se eles quisessem multar, deveriam ter feito antes. No momento da abordagem, deveriam ter apreendido a motocicleta e não foi o que aconteceu. No dia do acontecido, a motocicleta foi entregue a irmã de Genivaldo, sem nenhum problema”, afirma Monalisa.

Monalisa conta que a partir da conclusão do inquérito que investigou as causas da morte de Genivaldo de Jesus Santos, os advogados focarão na anulação das multas. “Vamos tentar anular as multas administrativamente, mas caso não seja resolvido, vamos entrar judicialmente. Depois de tudo que a família passou, ainda ter que lidar com isso é difícil”, afirma a advogada.

O caso

Genivaldo de Jesus Santos morreu no dia 25 de maio, no município de Umbaúba, após abordagem de policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na ocasião, Genivaldo foi parado pelos agentes e após reagir a abordagem, foi colocando no porta-malas da viatura, momento em os policiais se utilizaram de spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

O Instituto Médico Legal (IML) indicou que a morte de Genivaldo foi causada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.  A Polícia Federal concluiu o inquérito e indiciou os policiais envolvidos na abordagem por abuso de autoridade e homicídio qualificado.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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