O Ministério da saúde baixou uma portaria que dá direito à gestante de acompanhante durante o trabalho de parto e pós-parto. Se por um lado, a medida encheu de esperanças as gestantes, por outro, deixou os dirigentes de maternidades de cabelo em pé. Eles têm seis meses para adaptar as unidades, tempo considerado muito curto para adaptar as maternidades à nova realidade.
A medida foi assinada no último dia 2, pelo ministro da saúde, Saraiva Felipe, regulamentando a lei nº 11.108, sancionada em abril deste ano. Saber que o marido, mãe ou irmã está ao seu lado, sem dúvidas, vai deixar a gestante mais tranqüila. Marcos Araújo, diretor clínico da Maternidade Hildete Falcão, não questionou o benefício que a medida vai trazer para a mulher em trabalho de parto e pós-parto. Porém, ele julga curto o tempo para que as maternidades sofram reformas, que além de tempo, demanda dinheiro.