Durante a coletiva que prestou ontem à imprensa, o governador João Alves Filho foi claro: não será fácil cumprir a meta de aumento para os servidores no mês de setembro. No último mês de junho, o Governo do Estado concedeu um reajuste de 1,5% e anunciou que um aumento definitivo deveria sair no segundo semestre, provavelmente em setembro. Segundo o governador, como prometido, sua equipe voltou a estudar a possibilidade de reajuste para os servidores. “Desafortunadamente houve uma queda brutal em torno da arrecadação. E isto quem afirma não sou eu, e sim os prefeitos de vários municípios que vêm reclamando da queda no Fundo de Participação dos Municípios. E se cai o FPM, também cai o Fundo de Participação dos Estados. O quadro hoje não se apresenta tranqüilo para se conceder um reajuste, a menos que aconteça uma mudança radical da situação”, explicou. João Alves Filho afirmou também que, caso a crise persista, o Governo do Estado deve, inclusive, demitir funcionários comissionados. Esta notícia já tinha sido anunciada em uma reunião realizada pelo governador com todo o seu secretariado, quando ele decretou uma rigorosa contenção de despesas. Na ocasião João Alves Filho determinou que os recursos utilizados neste segundo semestre, devem ser equivalentes à média que foi utilizada nos primeiros seis meses deste ano.