Greve do Sindetran entra no terceiro dia

A categoria permanece em greve (Fotos: Portal Infonet)

Há três dias os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) estão paralisados. Na pauta de reivindicação da categoria os servidores pedem aumento salarial. De acordo com o sindicato os trabalhadores recebem R$400, um ganho incompatível com os serviços desempenhados. “É um salário imoral e humilhante, o servidor do Detran recebe R$400. Com esse salário não existe dignidade para a categoria que passa fome”, desabafa o assessor de comunicação do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran), Tulyo Márcio.

O assessor de comunicação disse que nesta quarta-feira, 18, uma comissão foi recebida pelo diretor do Detran, Bosco Costa, que se comprometeu em encaminhar uma nova proposta da categoria para o governador. “Nós tivemos o comprometimento do diretor de que iria encaminhar a nossa contra proposta ao governador. Nós vamos aguardar a resposta, mas a greve permanece porque é o único instrumento que o trabalhador conquiste melhorias”, analisa Tulyo.

Servidores encaminharam contra proposta ao governo

Na contra proposta o sindicato pede pagamento imediato da gratificação permanente no valor de R$ 600, podendo ser escalonada; isonomia salarial entre os servidores de carreira; implementação do plano de cargos e salários, elevando o salário base para R$ 1800 media salarial estimada entre os Detrans da federação.

A categoria pleiteia ainda melhorias de condições de trabalho em caráter emergencial, com relação a segurança nas unidades; reforma em caráter imediato das Ciretrans; reestruturação nos equipamentos das unidades em especial dos interiores e aquisição de equipamentos de proteção individual para os vistoriadores.

A pauta da categoria contempla ainda o pagamento imediato dos adicionais de insalubridade e periculosidade aos servidores que delas fazem direito; extinção dos trabalhos aos sábados nas unidades do Detran; gratuidade do transporte público em convênio com o Setransp e o município; convocação imediata dos excedentes para suprir as necessidades sentidas em todos os setores e abono da falta dos trabalhadores que participam do movimento de paralisação.

Por Kátia Susanna